No começo dos tempos, o homem era muito mais ligado a natureza, não tem nem comparação com nosso tempo. Matar um animal para o sustento, era algo que gerava um certo peso na consciência, tirar uma vida, numa mistura de remorso e gratidão, faziam rituais primitivos simbolizado por animais. O uso de chifres desses animais, por exemplo, que a igreja via os rituais pagões como coisa do demônio, atribuindo o chifre ao demônio.
No que diz respeito a mulher, também a relação com a natureza era mais forte, entre homem e mulher, ela ocupava um lugar de destaque, era quem gerava outro ser em seu ventre, a importância dela era tanta a ponto de ser cultuada como deusa. Quanto mais o homem foi se distanciando da natureza, pior foi ficando a situação das mulheres na sociedade. Talvez esteja perdido um elo importante entre homem e mulher, perdido no tempo. A igreja também via os rituais pagões a mulher, como coisa do demônio, e colocaram pecado no sexo, enquanto que para os antigos era divino algo tão maravilhoso, o que nos dava o poder da criação. Tudo que foi destorcido deveria ser resgatado culturalmente. É ate uma necessidade, porque a desarmonia do casal, reflete na desarmonia da sociedade, que foi construída pelos casais que perderam a harmonia, se muito há de mudar em nossa sociedade, tem que começar pelo resgate dessa harmonia.
No romance policial de o código Da Vince, a personagem principal se chamava Sophie, que quer dizer sabedoria. Sophie era no final o santo sangue, a descendente de Cristo. Dan Brown propositalmente deu o nome de Sophie ao santo sangue, dando a entender que o santo sangue é Sophie ou sabedoria.