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O lançamento do Galaxy S6, no começo de 2015, marcou uma importante mudança no uso de materiais nos smartphones da Samsung. A fabricante trocou o plástico pelo vidro com bordas de metal em seu aparelho topo de linha, o Galaxy S6. Mas os produtos com carcaças de plástico não deixaram de existir e o Galaxy J5 é um ótimo exemplo de como a fabricante ainda pode usar esse material e, apesar dele, criar um smartphone com boa qualidade.
Agora, o uso de uma tampa removível como parte do design do J5 tem um lado positivo: a bateria pode ser tirada e, eventualmente, trocada. Isso é útil, pois a substituição do componente é fácil, no caso de algum defeito, e esse fator também dá maior longevidade ao produto. Fora isso, uma tampa que sai é útil no caso de uma queda. Isso ajuda na absorção do impacto, o que torna o smartphone mais resistente do que a média dos aparelhos inteiriços.
A tela do J5 tem uma fidelidade de cores boa, como já é tradicional nos smartphones da Samsung. São 5 polegadas, mas a resolução não é muito alta: são 720 por 1280 pixels. Tanto o tamanho quanto a reolsução de imagem da tela do J5 são as mesmas do Moto G de terceira geração, um concorrente direto do produto da Samsung. Nesse ponto, a vantagem desse aparelho é o uso da tecnologia Super Amoled, que melhora o contraste das imagens exibidas e ainda ajuda a melhorar a duração de bateria.
A memória RAM do J5 é de 1,5 GB, uma quantia usada normalmente pela Samsung em seus produtos mais simples. Vale lembrar que a fabricante utiliza um Android personalizado, cuja interface leva o nome de Touchwiz. Como tem mais recursos do que o sistema do Google normal (visto na linha Nexus), mais RAM é necessária para que a experiência do usuário seja livre de travamentos. Segundo os testes de usabilidade do INFOlab, essa afirmação se mostrou verdadeira. É possível utilizar o produto no dia a dia sem problemas.
Com essa configuração, o poder de processamento gráfico do Adreno 306 não oferece um bom desempenho em jogos pesados, como Injustice: Gods Among Us, Real Racing 3 ou Asphalt 8.
Sistema
Logo que pegamos esse aparelho, notamos que não só estão aplicativos da Microsoft (OneDrive, OneNote e Skype), mas também há joguinhos: Carros: CDC (demo), Fazenda Verde 3, Homem Aranha (demo), Kingdom & Lords e Puzzle Pets. Os títulos são da Gameloft e funcionam sem problemas no J5. O lado bom é que você pode apagar todos esses aplicativos, caso não queira usá-los.
Além dos games, há um aplicativo chamado +Apps Clube. Infelizmente, ele não pôde ser executado.
Outros dois aplicativos merecem menção: o Recarga Certa e o My Knox. O primeiro ajuda a realizar recarga de chips pré-pagos de maneira fácil. Já o segundo não vem exatamente instalado. O ícone que aparece na pasta de apps é um atalho para o download na Google Play Store. O que esse programa faz é oferecer ao usuário uma pasta protegida para que você possa guardar informações sensíveis relacionadas ao trabalho. Com ele, também é possível usar uma segunda conta no WhatsApp.
Agora, se você quer jogar games pesados em vários momentos do dia, tirar fotos e gravar vídeos o tempo todo e se comunicar prioritariamente pelo celular (de todas as maneiras possíveis), esse aparelho da Samsung já não vale tanto a pena. O jeito, nesse caso, é investir em smartphones mais potentes, como o Zenfone 2 de 4 GB de RAM ou o Moto X Play.
Edição feita por: WMO Notícias, 24/09/2015, 00:58.