17 replies to this topic

[tad]

Não sei se vou conseguir ser explicito.
É a respeito de arte -final, lay-out.
Vamos lá.
O lance é o seguinte:
Tenho uma arte um pouco maior que o formato A4(25 por 25 cm).
Gostaria de saber se é realmente possivel " EMENDAR, COLAR " com fita adesiva a parte que não coube,
para que a arte fique inteira no VEGETAL, LAZER FILM

[Braccini]

Se for para gravação de chapas offset, dá sim.
Na verdade é uma gambiarra, mas aqui na gráfica costumo fazer isso também, visto que minha impressora laser é ofício.

Porém você terá que saber o melhor lugar para poder cortar para fazer essa emenda.
Evite sobrepor a impressão, cuidado aonde colocará o durex, evite também fazer a emenda colocando um laser em cima do outro.
Não recorte sobre a impressão do laser, procure espaços vazios.
E muito provavelmente, caso seja a gravação para chapas offset, você terá que dar uns retoques com corretivo, após a revelação.

Caso seja um serviço de mais cores, faça um molde e monte a arte por cima. Ou então grave e imprima a primeira cor primeiro, após impressa essa cor monte o filme em cima dessa primeira cor e assim por diante.

Mas, repetindo que isso é uma gambiarra, às vezes quebra um galho, mas às vezes é preferível mandar para algum outro lugar imprimir essa arte num A3, visto que o pessoal cobra na faixa de R$ 8,00 uma saída dessa (pelo menos aqui em BH). Aí é uma questão de saber se compensa ou não.

Qualquer coisa estamos aí!

No mais, gerais!

[tad]

Se for para gravação de chapas offset, dá sim.
Na verdade é uma gambiarra, mas aqui na gráfica costumo fazer isso também, visto que minha impressora laser é ofício.

Porém você terá que saber o melhor lugar para poder cortar para fazer essa emenda.
Evite sobrepor a impressão, cuidado aonde colocará o durex, evite também fazer a emenda colocando um laser em cima do outro.
Não recorte sobre a impressão do laser, procure espaços vazios.
E muito provavelmente, caso seja a gravação para chapas offset, você terá que dar uns retoques com corretivo, após a revelação.

Caso seja um serviço de mais cores, faça um molde e monte a arte por cima. Ou então grave e imprima a primeira cor primeiro, após impressa essa cor monte o filme em cima dessa primeira cor e assim por diante.

Mas, repetindo que isso é uma gambiarra, às vezes quebra um galho, mas às vezes é preferível mandar para algum outro lugar imprimir essa arte num A3, visto que o pessoal cobra na faixa de R$ 8,00 uma saída dessa (pelo menos aqui em BH). Aí é uma questão de saber se compensa ou não.
Valeu mesmo

Qualquer coisa estamos aí!

No mais, gerais!

[aLx]

???

bom, acho que pela complexidade da gambiarra, vale mais a pena ir direto ao impresso em A3... ainda mais por R# 8,00!!!

só precisa confirmar se neste bureau de impressão eles têm impressora postscript e se vc pode solicitar lineatura e resolução de acordo com as suas necessidades.

[Braccini]

É que eu quis dizer alx.
Vai depender muito da arte, às vezes pode ser uma coisa mais simples e vale a pena a gambiarra. Do que pagar R$ 8,00 e ter que ir lá buscar e gastar um tempinho.
E acho que você assustou com o preço? Eu não quis dizer fotolito.
E tem mais! Nesse ramo o que tem de gambiarra, vou te falar!
Não que sou adepto à essa prática, mas tem cada coisa que dá para fazer um livro.

PS.: Quanto à lineatura: O quebra-galho que eu indiquei e esqueci de mencionar é mais para artes simples mais de traços.

[PenDragon]

Realmente Braccini, sei q tem muita gambiarra nessa área, mas é preferível gastar um pouquinho e ter um bom resultado final garantido, é a minha opinião...

[Braccini]

Antes de mais nada, quero ressaltar que também (não que totalmente) não sou muito à favor de gambiarras. Concordo plenamente com a idéia de que é preferível que se gaste um pouco à favor da qualidade.

Mas...
Como a maioria dos serviços desta nossa área é sempre "pra ontem" e que a grande maioria das gráficas não dispõe de tecnologia suficiente para evitar os quebra-galhos, às vezes a gambiarra é uma carta na manga. Desde que o responsável por esta atitude tenha pleno conhecimento do que está fazendo e de saber qual será o resultado final, antes de perder todo o material que possa ocorrer por causa dos famosos "jeitinhos brasileiros".
Sei que em teoria não devemos em hipótese alguma pensar nesta técnica, mas como será que isso fica na prática?

Edição feita por: Braccini, 22/02/2007, 07:44.

[PenDragon]

Antes de mais nada, quero ressaltar que também (não que totalmente) não sou muito à favor de gambiarras

Entendi perfeitamente Braccini!

E concordo com o restante do seu texto!

[aLx]

peraí pessoal...

antes de mais nada acho q precisamos definir o que vem a ser GAMBIARRA!
por mim, sei q gambiarra é descascar um cabo de energia pra poder ligar dois aparelhos em uma tomada!

ow alguma coisa como a imagem abaixo...



bom, acredito que tudo o que se faça de maneira técnica, seja colar vegetais, sobrepor chapas, retoque de chapas, etc, etc, etc é válido. tudo é ajuste de técnica X disponibilidade de recursos.

nem "reticular" imagens via bitmap ou color halftone eu defino como gambiarra.

por exemplo, várias editoras usam vegetal ou, qdo muito, laserfilm como matriz. isso pq não se necessita de fotolito para traços e textos.... não dá pra chamar de gambiarra, mas sim de ajuste técnico. custo benefício...

não me assustei com o preço... aqui em São Paulo tem muitas gráficas digitais cobrando na faixa de R$ 4,00 a impressão de A3 colorido... mas não sei dizer se eles dispõe de impressoras postscript para confecção de matriz reticulada.

ainda assim, vale a pena pagar os 8tão. vejam, a terceirização é a tendência natural. analisem as vantagens:

• redução de quadro de funcionários para uma determinada função (q nem sempre tem um fluxo contínuo);
• redução de insumos (tonner, vegetais, etc);
• paga-se apenas pela matriz correta (as que saem errado, com pouco tonner, com manchas ficam por conta do fornecedor - q deve ter isso já calculado no seu preço final);
• evita-se investimento em maquinário que vai ficar mais tempo ocioso do q trabalhando;
• evita-se a necessidade de aprendizado em uma nova tecnologia q vai ter pouco uso;
• amplia a sua rede de relacionamentos profissionais, contatos e, por conseguinte, seus clientes;
• entre outros fatores...

nesta situação, acho inteligente ter um fornecedor para A3 com postscript. um outro para A3 para traço. um para fotolito. um para prova e impressão digital.

veja, só nisso vc já deixou de investir uns R$ 20.000 em uma única impressora que fizesse isso tudo!!! (e um único equipamento não faria vegetal, filme e provas)

estamos falando de pelo menos três equipamentos....

1º. impressora laser postscript
2º. impressora laser com controle de cores para prova (impressora, software de calibração...)
3º. imagesetter (impressora, rip, processadora, mesa de luz... ihhh!!!)

ora, depois disso tudo

VAMOS TERCEIRIZAR TUDOOOOOO!!!

ñ vale a pena a dor de cabeça de ter que "fazer tudo". desta forma ajudamos o mercado a se desenvolver e acabamos tendo retorno qdo o ciclo todo funciona bem e com alta movimentação.

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[Braccini]

Como de costume, mais uma vez venho criar uma certa polêmica, não sei ainda porque não levei uma advertência. heheh

Mas acho que de certa forma alx, concordou com o que eu disse:

bom, acredito que tudo o que se faça de maneira técnica, seja colar vegetais, sobrepor chapas, retoque de chapas, etc, etc, etc é válido. tudo é ajuste de técnica X disponibilidade de recursos.

Não estou aqui para defender o uso de gambiarras, mas quero ressaltar o que escrevi em um post anterior:

Desde que o responsável por esta atitude tenha pleno conhecimento do que está fazendo e de saber qual será o resultado final...

Claro que o ideal, sem sombra de dúvidas, é de se evitar essa prática. Mas em uma emergência, em uma hora ou dia que não se pode contar com uma empresa terceirizada, o que se pode fazer?
Quem nunca fez uma gambiarra, que atire a primeira pedra, principalmente nessa nossa área.

Aproveitando o assunto:
- Como eliminar impressões não desejadas no fotolito, apagando o que não se quer que seja gravado na chapa?
- Com que podemos subsituir o secante nas tintas offset? (se bem que hoje nem precise tanto, a tinta já vem no jeito)
- Acabou o revelador de chapa, com que podemos substituir este químico?
- Fazendo um vegetal para ser gravada uma tela de silk, porém em papel AP75g.
- Eliminando decalques.
- Gravando chapa no sol.
- Escurecendo a impressão do laser/vegetal (sem usar o enegrecedor)

Deve ter mais gambiarras, só que no momento só tive essas na cabeça.
Essas perguntas são só uma brincadeira da minha parte, pela pouca vivência que tenho nesse ramo, e que essas trocas de informações a gente acaba por escutar, por favor não me leve muito a sério. Só para um pouco de discontração. Tanto que nem coloquei as respostas.


É impressão minha que o setor gráfico é cheio de nego maluco?
Não sei isso é só aqui em BH, ou será que em outras regiões é desse jeito também?

[tad]

Não pensei em criar tanta polemica.
Quanto aos malucos por aqui tambem não é diferente
Sou tambem contra gambiarras(conhecida por aqui como macete), mas cara tem hora que realmente não tem jeito. Por isso como diz o ditado." SE NÃO PODE COM ELES, JUNTE-SE A ELES", " QUEM NÃO TEM CÃO CAÇA COM GATO". Não é que pretenda sobreviver dessa forma, mas de repente.
Valeu moçada.

[PenDragon]

É impressão minha que o setor gráfico é cheio de nego maluco?
Não sei isso é só aqui em BH, ou será que em outras regiões é desse jeito também?

Não é só aí não Braccini, com certeza!

Já trabalhei 2 anos aí em BH em agência de propaganda, layout e arte-final era feito na mão literalmente! Na régua paralea, tinta nanquim, etc... Naquele tempo é q rolava umas "gambiarras" e o resultado era muito satisfatório, hj em dia não estamos mais nos tempos das cavernas, a tecnologia taí, usemo-a então.

Só na emergência mesmo (e olhe lá), aí não tem como fugir de arrumar uma solução, e concordo plenamente com o q vc disse:

Desde que o responsável por esta atitude tenha pleno conhecimento do que está fazendo e de saber qual será o resultado final...

[Braccini]

Ufa! Ainda bem que consegui "me explicar".

Quanto aos malucos, "AONDE QUE FUI ME METER" ... puts"
Existe até um ditado por aqui nas Gerais, que fala: "Gráfica é igual cachaça". Quem trabalhou em uma não consegue sair do vício.

Como você falou Pen, esse lance de gambiarra, tanto você que já fez muito layout e arte-final "na unha", é o mesmo caso de mim, que fui chapista tipográfico. Era cada chapa que tinha que compor, que tinha mais gambiarra do que tipo, era papelzinho para calçar as letras, para justificar melhor, calço em numeradores, no padrão, entre muitos. E no caso dos impressores, esses adoram uma gambiarra, a máquina sempre tem umas cartolinas para aparar melhor a folha, arames, barbantes...

Em tempo, gostei muito do post do grande e sempre prestativo alx. Como sempre está de parabéns.
(eita puxa saco)

[aLx]

seu puxa-saco! ¬¬

kkkkkk

q isso velho... valew o coments!

[guapo]

também senti o cheiro de chumbo, trabalhando ao lado de uma "linotipo" soltando fumaça, empastelei muita caixa de tipo, já fiz fotolito com aquelas máquinas que parecia mais um lambe-lambe, e as as artes então, com os past-up feitos com cola una (a marca da cola de sapateiro que eu usava). achei que eu era o único das antigas aqui.

quanto à opinião do aLx, é que ele sempre trabalhou em empresa com certificado ISO9001.

brincadeirinha...