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Prottom

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Ignorância Básica. Formatos De Arquivos P/impressã

30/10/2003, 13:40

Bem, caros e competentes colegas. Tenho uma dúvida que apareceu agora sobre os processos aí em cima. Não sou profissional e não entendo como rolam os lances de formatos de arquivos nos bureaus.
Minha duvida surgiu porque gosto de usar o coreldraw, e como sempre, muita gente fala que os arquivos dão pau. Ou que em trabalhos com fontes especiais, elas devem ser enviadas separadamente ou convertidas em formas. Ou transparências do illustrator não imprimem bem, etc...e por aí vai.
Como tive um único trabalho impresso, que foi feito no corel e rasterizado em 300dpi, como pedem as impressões. Me pergunto, porque alguns trabalhos são enviados para as gráficas em formatos nativos e não em JPG ou TIFF que não dão probelmas? È pela qualidade de impressão? Me pareceu bom o que eu vi.
Valeu a atenção caríssimos!!!

Ilustração E Agências Stock

13/10/2003, 08:04

Brad Holland
Julho de 1999

Brad Holland examina a "arapuca" das agências de Stock"

Muitos artistas vêem as empresas que vendem Stock Illustration como agências, e muitas destas empresas os encorajam a vê-las desta forma. É uma estratégia prudente por parte desta empresas, uma vez que elas dependem da boa vontade dos ilustradores para ceder seus trabalhos para elas. Mas como artistas, é hora de perceber que essas 'agências" são nossos competidores. E é hora de parar de entregar nas mãos deles o trabalho que eles precisam para nos vender barato.

Não há nada errado em vender "stock". Artistas vêm fazendo isso há 20 anos. Mas as empresas de venda de stock são algo novo no cenário. Elas representam um movimento de homens de negócios no mundo da ilustração, e estes caras estão reunindo enormes catálogos de arte para venda aos clientes por preços com desconto. Apesar de se promoverem junto aos artistas como um veículo fácil para fazer "um dinheirinho extra", eles promovem seus catálogos junto aos clientes como uma alternativa mais barata do que lidar diretamente com o artista.

Algumas agências são mais benignas do que outras. Mas até mesmo a melhor delas, tiram mais de nós do que dão em troca. Uma empresa de destaque - auto-intitulada líder no mercado - é um exemplo perfeito. Quando você assina um contrato com eles, você perde todos os direitos ao seu trabalho por 5 anos. Eles levam metade do lucro em vendas no mercado doméstico e 75% por cento nas vendas no exterior. Você tem que ficar atento `a data de expiração de cada contrato, porque ao final do período de 5 anos, você tem apenas uma janela de 60 dias para reclamar seus direitos de volta. Você tem que fazer isso por escrito e para cada imagem que vendeu. Se você não fizer isto, existe uma cláusula ali que rola os direitos de volta para eles por mais 5 anos.

Com cláusulas como esta, você espera pelo menos ter seus royalties pagos em adiantado. Mas em stock, VOCÊ paga a agência de stock. Você paga uma taxa de produção de $125 reais por imagem.
Muitas destas agências hoje retém milhares de imagens para oferecer a seus clientes. Uma companhia, com um inventário de 14 mil imagens, se vangloria do seu potencial, que chamam de "Critical Mass", dizendo que isso faz dela um verdadeiro imã para seus clientes. Qualquer vendedor de stock que possui um arquivo desses, sabe que este volume liberta a agência da própria dependência dos artistas.
Você pode lucrar ou não, com o seu investimento em stock. De fato, após pagar as taxas, é bem capaz que você perca dinheiro. A agência, por sua vez, com suas vendas em volume, e comissões altíssimas, vai estar sempre bem. Este é o significado de "Critical Mass" para eles".

Muitas agências defendem que vários artistas ganham grandes somas de dinheiro através de múltiplas vendas. Mas desde que comecei a falar do assunto, há um ano atrás, eu já fui contatado por muitos artistas de stock que contam uma estória diferente. Já ouvi falar de taxas cobradas sobre pagamentos de $55, $25 e $12.50. Naturalmente os administradores das "Stocks" não têm interesse em que estas notícias a respeito destes preços ridículos vazem. Eles até admitem a existência destes valores, mas dizem que foram para vendas para trabalhos menores. Ainda assim, isto apenas pede por uma pergunta: Como pode alguém que pensa no futuro do nosso mercado justificar a venda de imagens por preços de 2 dígitos? A resposta é: eles não conseguem.

Em um newsletter recente uma Agência de Stock vangloriava-se de que um artista "ganhou 18 mil em menos de 60 vendas". Sem dúvida eles esperavam impressionar artistas com uma soma de 5 dígitos. Mas é a contagem das vendas que deve chamar nossa atenção. Veja uma agência líder de mercado dizendo que a média de preço de vendas é de 300 pratas.

Stock significa, "Querida encolhi o dinheiro". Significa "menos é mais, se você é dono de uma agência de stock". Porque se 60 vendas de stock significam 60 trabalhos que deixaram de ser fechados com um artista, e se cada um daqueles valesse $1000, então o que ocorreu foi o condensamento de 60000 em 18000. Dos quais alguns businessmen vão levar metade. A gente só pode imaginar a quantidade de dinheiro que antes ia para os artistas sustentarem-se, e que acaba sendo derretido desta forma para gerar lucro para estes empresários. Mas uma vez que o resíduo desta negociação está sendo repassado aos artistas como "um dinheirinho extra", espera-se que nós o recebamos de braços abertos.

As pessoas que promovem as Stocks, dão muitas razões porque é bom entregar nossa arte para eles. Mas olhando com atenção você vai ver que as razões são boas para eles e não para nós.

1. Agências de stock alegam que elas estão expandindo o mercado para ilustração. Estou certo de que elas fazem as primeiras vendas. Mas, de qualquer jeito, o que nós esperaríamos que elas dissessem? Quão tolas elas seriam se nos dissessem "nos dê os seus trabalhos, então, podemos roubar os seus clientes?"

2. Elas alegam que as vendas garantem novos trabalhos. Há alguma verdade nisso. Mas o número de trabalhos originados pela stock não compensa o grande número de trabalhos que se perde para elas.

3. Elas alegam que as stock auxiliam clientes que querem uma ilustração rápida em prazos curtos. Sim, mas em qualquer negócio eu acho que "serviço rápido significa preço premium". Se eu quero um serviço rápido eu tenho que pagar extra. Somente em ilustrações das stock, eles dizem, "Se você precisa dela num segundo, você poderá tê-la barato"

4. Elas alegam que servem clientes com orçamentos apertados. Elas fazem com que os diretores de arte entrem no jogo do "até onde podemos abaixar esse preço? Elas atraem designers para comprar barato e lucram com isso. No passado nós podíamos usar prazos curtos para negociar mais dinheiro, orçamentos apertados para ter mais liberdade criativa. Ilustrações prontas a preços baixos eliminam essas vantagens.

5. Para mascarar a verdade sobre os preços baixos, as stocks alegam várias vendas. Mas se já é mal negócio vender barato uma vez, vender vinte vezes pela mesma porcaria é melhor? Cada vez que um cliente deixa uma stock com um trabalho barato, ele irá voltar para ela, não para você.

Muitos artistas iniciantes vêem as stocks como uma porta para o negócio de ilustração. Mas o fato é que elas pegam todos os serviços menores, o jovem artista que antes podia contar com alguns trabalhos de U$400 por mês, agora tem que se contentar com comissões de U$50. Estou no ramo a 25 anos e nada me enoja mais do que ver esses gatunos das stocks roubarem os trabalhos dos jovens artistas que estão mais vulneráveis aos seus preços baixos.

Stocks alegam que o retorno que elas dão aos artistas ajuda-os a criar um grande estoque de imagens. Isso significa que se os artistas estão criando estoque de imagens, como sei que alguns estão, então isso ameaça a natureza profissional do ilustrador em si. Isso ameaça tornar nossa profissão uma espécie de loteria onde artistas apostam seu tempo e dinheiro numa jogada de várias vendas sem garantias de retorno, e stocks podem adquirir arte sem-risco e vender como quiserem.

Eu acredito que ainda há muito dinheiro a se fazer com ilustração. A prova é que esses atravessadores que não tem outro motivo senão o lucro, querem entrar no nosso negócio e querem quantos trabalhos puderem conseguir. Mas suas práticas comerciais ameaçam nossa capacidade de competir sendo que a maioria de nós querem ser artistas em primeiro lugar.

Ao invés de armazenadores de trabalho, nós somos artesãos. Muitos de nós ficamos orgulhosos dos trabalhos que fazemos. Eu conheço poucos artistas que definem excelência como várias vendas a preços baixos. Os trabalhos dos stocks são medíocres e plagiados. Stocks ganham o mercado com clichês. Eles explicitamente aconselham artistas a não pensar que seus melhores trabalhos serão suas melhores vendas. Essa observação não é novidade para qualquer artista que já enviou esboços para o cliente e viu ele escolher o menos desafiador. Mas isso deve nos lembrar porque o interação entre cliente e artista pode sempre levar a um trabalho inovativo.

Nós não devemos deixar esses vigaristas denegrirem nossa profissão. Devemos ter cuidado para que seus padrões não se tornem o padrão que os clientes demandam de nós e que jovens artistas aspiram.

O que nós devemos fazer para parar de perder trabalhos para esses vigaristas?
1. Parar de fornecer imagens a eles.
2. Se você acha que precisa estar em um stock, vá para um stock pago. Eles não irão se apropriar do seu trabalho e vc poderá sair assim que quiser. Vc estará no comando, poderá definir seus preços, negociar seus termos e manter seus lucros.
3. Não venda seus trabalhos a preço de banana! Nós precisamos convencer diretores de arte que mesmo sendo stock eles devem ter um bom preço, "você pode ter rápido, mas não será barato" deve ser o novo mote dos artistas de stock.
4. Não venda a atacado. Lembre que é melhor vender um trabalho por U$2000 que vinte por U$100. você terá o mesmo dinheiro sem superexpor seu trabalho.

Artistas e agentes devem parar de ver stocks como um jeito fácil de fazer "um dinheirinho extra". Nós não somos hobbystas. Cada vez que um artista faz um dinheirinho extra no stock, um outro artista perde uma bom trabalho. Cedo ou tarde todos nós seremos esse outro artista. Quanto mais nós deixarmos os stocks nos explorarem, mais aceleraremos o dia em que a ilustração profissional será degradada a atividade de meio-período.

Originalmente publicada na revista Communication Arts de setembro 1998.

Tintas Com Ou Sem Cobertura

11/07/2003, 09:26

Blz pessoal? Bem, sempre que abro a paleta de cores vejo as opções pantone, hexachrome, etc... coated(com cobertura) ou uncoated. Nunca esquentei muito porque não apliquei. Mas alguém pode explicar o que isso significa???
Obrigado!

Lerdeza De Processamento

01/07/2003, 16:51

Blz pessoal... :( Seguinte, tô achando meu corel 11 lerdo demais, acho que talvez mais que o anterior. Não sei se é porque estou fazendo operações muito complexas, mas durante o uso o bicho vai ficado cada vez mais lento. E até trava mesmo, diz que tá sem memória. Tenho um Pentium3, 650mz e 384mb de memória. Sendo que configurei em 81% a disponibilidade pro corel. Isso é pouco? Já andei mexendo nas configurações, (tipo undo level, mais baixo, config pág , resolução 72dpi). Será que estou exigindo muito, ou há de fato algum problema? De antemão agradeço a quem puder me dar uma luz... :light:

1ªexpo Arte Digital N.friburgo-(rio)

28/05/2003, 15:12

Bem,,,acho que não há muita gente do Rio aqui no Forum, mas vale pros corajosos que estiverem passando por aqui. :ph34r:
De 28 de junho a 12 julho vai rolar a essa Expo, que de acordo com a revista "Design Gráfico" que publicou a matéria, reunirá os mais importantes artistas digitais do Brasil e do Mundo. A mídia impressa será exposta em posters no formato 60X90cm, como telas. Haverá a motiongraphics, uma exposição com telão com os vídeos dos artistas.

Maiores informações, no site Expoartedigital

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