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WMO Notícias

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Review: Iphone 6 Plus

13/12/2015, 04:20

Design
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Como de costume, a beleza é o que faz a Apple vender seus produtos. O design do produto é praticamente sem falhas. O que mais agrada quando seguramos o iPhone 6 Plus pela primeira vez é o fato de não haver limite claramente definido entre o final da tela e o começo do corpo do dispositivo. As laterais arredondadas também são responsáveis por esse efeito que cria o chamado "seamless design"da Apple.

Quem reclama que não pode usar um smartphone com tela grande com uma das mãos não pode criticar muito o iPhone 6 Plus. Com dois toques leves sobre o botão home, o Touch ID (que também lê impressões digitais), toda a interface do sistema vem para baixo e o polegar da sua mão direita ou esquerda pode alcançar todos os pontos da tela.

Mas pouca espessura do iPhone (7,1 milímetros) gerou uma interrupção na linha de design da parte traseira do iPhone 6 Plus: a câmera. Protuberante, a lente tem safira para evitar riscos, o que é ótimo para o uso diário. O porém é que a proeminência da câmera nos leva a enroscá-la no movimento de tirar o aparelho do bolso, o que pode ocasionar acidentes, o que é especialmente preocupante quando o produto em questão custa tão caro.

A tela de 5,5 polegadas do iPhone 6 Plus tem resolução de 1.080 por 1.920 pixels (Full HD), com 401 pixels por polegada. A imagem gerada por esse display tem excelente calibração de cores e é ótima para ver filmes ou séries e para jogar games.

Impossível não mencionar que o iPhone 6 Plus foi o protagonista do bendgate. Alguns usuários, segundo a Apple, menos de dez, reportaram um problema de design que fez com que algumas unidades entortassem quando as pessoas as colocavam no bolso da calça. Não houve problemas relacionados à estabilidade do smartphone durante o uso diário nos testes realizados pelo INFOlab.

 

 

Câmeras
 

 

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As câmeras do iPhone 6 Plus são as melhores já feitas pela Apple, o que já era esperado. A questão é que a empresa melhorou a câmera dianteira, que, mesmo com fotos de 1,2 MP, agora consegue tirar selfies com qualidade aceitável. O nível de detalhe não é ótimo, mas é melhor do que já vimos em aparelhos com 2 ou mais megapixels.

A câmera principal é excelente. O nível de detalhamento nas fotografias é alto e o modo de captura automático tem uma medição inteligente da luz ambiente, o que ajuda a registrar boas imagens. Ha poucas opções manuais, entretanto. Dá para ligar ou desligar flash e HDR, tirar fotos 4:3, quadradas ou panorâmicas. Nelas, é possível ajustas a quantidade de luz captada em um pequeno ícone de sol que aparece ao lado do quadrado que indica o foco da fotografia. E só. É a simplificação que presume que o usuário não sabe conceitos de fotografia.

Se você gosta de filtros, a Apple traz alguns muito semelhantes aos que estão presentes no Photobooth, o app de imagens para Mac OS X e iPads. Dá para tirar algumas fotos diferentes com esse recurso.

Fora isso, você pode gravar vídeos em câmera lenta com esse produto. Ele registra 240 quadros por segundo, o que garante um bom nível de detalhamento das imagens.

Outra coisa bacana para fazer com essa câmera é um time-lapse, uma gravação que transforma uma cena de horas em poucos minutos.

Para vídeos, o iPhone 6 Plus funciona muito bem. As filmagens acontecem em Full HD (1.080p a 60 fps) com estabilização óptica. Esse último recurso ajuda a filmar melhor em ambientes instáveis, como em um carro, ou quando estamos em locais lotados, como um show de música. Uma das coisas mais interessantes sobre os vídeos gravados iPhone é que ele pode equalizar o volume da cena, evitando que som atinja o nível de clipagem e, dessa forma, garantindo um bom resultado.

 

 

 

Configuração

 

 

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O iPhone 6 Plus tem chipset A8, da própria Apple, que funciona em conjunto com o coprocessador M8, responsável pela captação de dados de sensores como o acelerômetro. O aparelho tem CPU dual-core Typhoon, baseada na edição v8, da ARM, e 1 GB de memória RAM. 

Quem está acostumado a ver os chips quad-core da Qualcomm rodando com 3 ou 4 GB de RAM pode considerar o hardware fraco para os padrões atuais, mas essa configuração é o suficiente para que o iOS 8, bem como o iOS 9, funcionem perfeitamente.

A GPU PowerVR GX6450 é a responsável pela renderização gráfica e ela dá conta do recado. Jogos pesados como "Injustice: Gods Among Us", "Asphalt 8" e "Real Racing 3"puderam ser executados sem perdas de framerate ou travamentos de qualquer sorte.

O aparelho da Apple tem Wi-Fi padrão AC dual-band, compatível com a maioria dos roteadores mais recentes do mercado. Para usar o Waze ou o Google Maps para chegar ao seu destino, o iPhone 6 Plus conta com as tecnologias de geolocalização A-GPS e GLONASS.

O botão home, assim como na edição 5s, traz o sensor de digitais Touch ID. Com ele, é possível autorizar o debloqueio do aparelho ou o acesso a uma conta no Goole Drive, por exemplo. A detecção biométrica acontece de forma ágil, levando pouco mais de um segundo, e é algo prático para o cotidiano, afinal, você passa a ter uma senha a menos para decorar.

Em termos de hardware, entretanto, fora as peças espefícicas feitas pela Apple, o iPhone 6 Plus não tem praticamente nada de exclusivo. Todos os concorrentes, como Samsung, LG e Sony já oferecem smartphones com recursos semelhantes. 

 

 
Bateria
 

A bateria sempre foi o calcanhar de Aquiles dos iPhones. Porém, a Apple conseguiu melhorar consideravelmente a longevidade diária do seu maior smartphone. Com bateria de capacidade de 2.915 mAh, o aparelho tem carga para o dia inteiro. Ao final de um dia de uso relativamente intenso (tirando o aparelho da tomada às 7h, usando-o para ver notificações de hora em hora e passando por 30 minutos de jogo e 50 de Netflix no 4G), ainda sobrava 15% de bateria por volta das 23 horas.

No teste de uso intenso do INFOlab, o produto conseguiu mais de oito horas de reprodução de vídeos com Wi-Fi e Bluetooth ativos e brilho de tela no máximo. Esse é o melhor resultado já obtido por um smartphone da Apple, apesar de estar longe dos recordistas de duração de bateria. O Moto X Play, por exemplo, suportou o mesmo teste por mais de 13 horas. Ainda assim, se você quer um iPhone com bateria de verdade, o 6 Plus é a melhor escolha.

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Vale a pena?
 

O iPhone 6 Plus é um excelente smartphone. Tudo que ele tem funciona bem, apesar de nada ser exatamente exclusivo. Se o preço for um fator limitante, opções vendidas pela Samsung, como o Galaxy S6, ou pela LG, que tem G4, são melhores nos termos da relação custo-benefício. Claro que nenhum desses aparelhos terá o mesmo design refinado do iPhone 6 Plus. Mas cada um deles têm características interessantes. O S6 tem câmera frontal melhor, enquanto o G4 é mais "flexível" por ter bateria removível e suporte para cartões microSD.

 

 

 
 

Review : Galaxy J5

24/09/2015, 00:57

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O lançamento do Galaxy S6, no começo de 2015, marcou uma importante mudança no uso de materiais nos smartphones da Samsung. A fabricante trocou o plástico pelo vidro com bordas de metal em seu aparelho topo de linha, o Galaxy S6. Mas os produtos com carcaças de plástico não deixaram de existir e o Galaxy J5 é um ótimo exemplo de como a fabricante ainda pode usar esse material e, apesar dele, criar um smartphone com boa qualidade.

 

 
Design
 
O J5 tem tampa traseira feita de plástico. Ela é removível e fica evidente a sua finura e fragilidade aparente. É como voltar um ano no passado e ver novamente um Galaxy de plástico. A ergonomia não é ruim, ele se encaixa bem na mão, apesar de escorregar um pouco. É preciso segurá-lo com firmeza. Mas marcas de dedos aparecem facilmente em poucos instantes de manuseio.

Agora, o uso de uma tampa removível como parte do design do J5 tem um lado positivo: a bateria pode ser tirada e, eventualmente, trocada. Isso é útil, pois a substituição do componente é fácil, no caso de algum defeito, e esse fator também dá maior longevidade ao produto. Fora isso, uma tampa que sai é útil no caso de uma queda. Isso ajuda na absorção do impacto, o que torna o smartphone mais resistente do que a média dos aparelhos inteiriços. 

A tela do J5 tem uma fidelidade de cores boa, como já é tradicional nos smartphones da Samsung. São 5 polegadas, mas a resolução não é muito alta: são 720 por 1280 pixels. Tanto o tamanho quanto a reolsução de imagem da tela do J5 são as mesmas do Moto G de terceira geração, um concorrente direto do produto da Samsung. Nesse ponto, a vantagem desse aparelho é o uso da tecnologia Super Amoled, que melhora o contraste das imagens exibidas e ainda ajuda a melhorar a duração de bateria.

 

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Configuração
 
Em termos de hardware, o J5 é um aparelho de gama intermediária. O chipset usado pela Samsung é o Qualcomm Snapdragon 410 e sua CPU é uma Cortex A53 com clock de 1,2 GHz. Esse mesmo processador quad-core é usado pela Motorola no Moto G, mas a sua velocidade é mais alta, chegando a 1,4 GHz. Isso indica que a Samsung limitou a velocidade do componente em prol de uma boa performance geral. Uma medida como essa, por exemplo, ajudaria o smartphone a não esquentar muito durante o uso, o que prejudicaria os componentes eletrônicos e a bateria.

A memória RAM do J5 é de 1,5 GB, uma quantia usada normalmente pela Samsung em seus produtos mais simples. Vale lembrar que a fabricante utiliza um Android personalizado, cuja interface leva o nome de Touchwiz. Como tem mais recursos do que o sistema do Google normal (visto na linha Nexus), mais RAM é necessária para que a experiência do usuário seja livre de travamentos. Segundo os testes de usabilidade do INFOlab, essa afirmação se mostrou verdadeira. É possível utilizar o produto no dia a dia sem problemas.

Com essa configuração, o poder de processamento gráfico do Adreno 306 não oferece um bom desempenho em jogos pesados, como Injustice: Gods Among Us, Real Racing 3 ou Asphalt 8.

 

 

Sistema

 

 
A interface Touchwiz do J5 lembra bastante a que vimos no Galaxy S6, o topo de linha da Samsung. Mas o principal ponto positivo desse outro produto não está no J5: a pequena quantidade de aplicativos pré-instalados. 

Logo que pegamos esse aparelho, notamos que não só estão aplicativos da Microsoft (OneDrive, OneNote e Skype), mas também há joguinhos: Carros: CDC (demo), Fazenda Verde 3, Homem Aranha (demo), Kingdom & Lords e Puzzle Pets. Os títulos são da Gameloft e funcionam sem problemas no J5. O lado bom é que você pode apagar todos esses aplicativos, caso não queira usá-los.

Além dos games, há um aplicativo chamado +Apps Clube. Infelizmente, ele não pôde ser executado.

Outros dois aplicativos merecem menção: o Recarga Certa e o My Knox. O primeiro ajuda a realizar recarga de chips pré-pagos de maneira fácil. Já o segundo não vem exatamente instalado. O ícone que aparece na pasta de apps é um atalho para o download na Google Play Store. O que esse programa faz é oferecer ao usuário uma pasta protegida para que você possa guardar informações sensíveis relacionadas ao trabalho. Com ele, também é possível usar uma segunda conta no WhatsApp.

 

 
Bateria
 
A bateria do Galaxy J5 obteve uma duração surpreendente no teste de uso intenso do INFOlab. Foram 12 horas e 43 minutos, o segundo melhor resultado de um smartphone. Ele superou concorrentes que são muito mais caros, como os iPhones 6 e 6 Plus, o Galaxy S6 e o Moto Maxx. Ele perdeu somente para o Moto X Play, que é o atual recordista do INFOlab no quesito bateria.

 

 
Câmera
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O J5 tem câmeras de 13 MP e 5 MP. A principal captura bem imagens ao ar livre, se o ISO estiver baixo (100). A definição dos objetos fotografados é boa, há baixa quantidade de ruído e as imagens não ficam muito saturadas. Essa câmera é excelente, especialmente por estar um aparelho que custa menos de mil reais. 
 
 
 
Vale a pena?
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Fica claro que a Samsung tenta entregar uma experiência de uso similar à do S6 no produto de plástico e menos potente que é o Galaxy J5. Mas, considerados todos os pontos mencionados, podemos concluir que o J5 é bom para o uso moderado, mas não muito indicado para quem não desgruda do smartphone o dia todo e o utiliza como principal ferramenta de entretenimento. O que isso quer dizer: se você usa o celular para responder e-mails, mandar mensagens por WhatsApp, jogar games leves (Angry Birds 2, Brain Dots ou Flappy Bird), fazer ligações, ouvir músicas e não quer ficar sem bateria, o J5 funciona bem. 

Agora, se você quer jogar games pesados em vários momentos do dia, tirar fotos e gravar vídeos o tempo todo e se comunicar prioritariamente pelo celular (de todas as maneiras possíveis), esse aparelho da Samsung já não vale tanto a pena. O jeito, nesse caso, é investir em smartphones mais potentes, como o Zenfone 2 de 4 GB de RAM ou o Moto X Play.


Futurecom2015

21/09/2015, 07:11

Startups e pequenas e médias empresas brasileiras de TI, que tenham soluções para o mercado de bancos, telecom, automação comercial ou energia já podem se inscrever para concorrerem a uma vaga no Espaço Inovação, iniciativa do ITS - Instituto de Tecnologia de Software e Serviços. O espaço, um estande coletivo, ficará aberto para visitantes da Futurecom 2015, importante evento de telecomunicação e TI da América Latina, que será realizado entre os dias 26 e 29 de outubro, em São Paulo.

No caso, o ITS levará startups e microempresas que se destacarem por seus produtos e serviços inovadores. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas no link

 “O Espaço Inovação tem como objetivo motivar os investidores e empreendedores a conhecerem novas empresas dos mais diversos setores, incentivando que cada vez mais o Brasil seja colocado no cenário mundial da inovação tecnológica”, declara Descartes de Souza Teixeira, presidente do ITS.

Durante o evento, o instituto também promove o lançamento oficial do “Desafio IoT para empresas inteligentes”. O programa tem como intuito estimular a criação de soluções inovadoras através de um projeto estruturado que forneça conteúdo técnico sobre Internet das Coisas, além de estimular o desenvolvimento tecnológico deste cenário.

 “A partir de iniciativas como o Espaço Inovação e o Desafio IoT, estamos preparando um ambiente adequado para inovação, consolidando a economia do país e criando oportunidade para aqueles que trabalham com tecnologia, principalmente na área de softwares”, finaliza José Vidal Bellinetti Jr, diretor executivo do ITS.

Como participar 

Para se inscrever, a empresa deve ser brasileira, com capital majoritariamente nacional, apresentar solução inovadora (hardware, software ou serviço) e que seja aplicada ao setor. 

A seleção das empresas participantes será feita pós-inscrição por um comitê formado por autoridades na área de TI e de negócios.  

Ao participar do Espaço Inovação, as startups e pequenas empresas têm a oportunidade de expor seus negócios ao lado de grandes empresas de seu setor.


Microsoft abre vagas de estagio no Brasil

21/09/2015, 06:59

A Microsoft anunciou nesta semana que está com mais de 40 vagas abertas para o seu Programa de Estágio no Brasil. De acordo com a empresa, as inscrições ficam abertas até o próximo dia 27 de setembro.

As localidades para atuação incluem os escritórios da empresa em São Paulo (capital), Barueri (SP), Rio de Janeiro e Brasília. 

Entre as áreas com vagas abertas estão marketing digital, marketing de análise, consultoria técnica, comunicação, MSN comunicação, comercial direto e indireto, administrativo e RH, entre outras. Enquanto São Paulo capital responde pela maioria das vagas, e por consequência engloba todos os perfis, o RJ concentra os perfis técnicos, Brasília a área comercial e Barueri um mix desses dois últimos.

Ficou interessado? Então clique aqui para acessar a página oficial do programa e saber mais sobre as vagas e fazer a sua inscrição.


Review Moto G (Terceira Geração)

29/08/2015, 01:11

Em 2013, o Moto G foi um aparelho que ganhou público por dois motivos: pelo sistema Android atualizado e livre de aplicativos pré-instalados e pelo preço de 650 reais, metade do que era cobrado pelo Galaxy S4 mini, que tinha configuração de hardware similar. No ano seguinte, a Motorola lançou uma versão melhorada do aparelho, com tela maior, câmera melhor e entrada para cartões microSD. Agora, a fabricante trouxe ao mercado brasileiro a terceira geração do produto, que melhora na configuração de hardware, na câmera e, especialmente, na duração da bateria.

Fora isso, há o design, que pode ser personalizado de acordo com as escolhas que o consumidor fizer no Moto Maker, área do site da Motorola. Mas tudo isso justifica o aumento de preço de quase 350 reais em relação à primeira geração do Moto G? Descubra a seguir.

 

 
// Design
 

 

O smartphone continua com a curvatura em sua parte traseira, que favorece a ergonomia, ao mesmo tempo que passa a sensação do produto ser menor do que realmente é. Como na geração anterior, a tela continua com 5 polegadas e resolução HD. A tecnologia do display continua a ser a retroiluminação LED – o que não deveria ajudar no quesito duração de bateria, porém, como você lerá abaixo, não foi isso que o INFOlab constatou nos testes. 

A grande novidade no Moto G é a possibilidade de montá-lo de acordo com o seu gosto no Moto Maker. Lá, além do design, você pode escolher a configuração do produto. O modelo mais simples sai por 850 reais, mas ele tem 1 GB de RAM e 8 GB de armazenamento interno. A versão intermediária tem 1 GB de RAM, 16 GB de espaço e TV digital. Já o modelo mais potente, sobre o qual escrevo neste review, tem 16 GB de armazenamento interno e 2 GB de RAM. Fora as especificações técnicas, você também pode escolher a cor da parte frontal (branca ou preta) e a cor da traseira. Por 10 reais cada, você pode comprar capinhas adicionais, as Moto Shells. Por mais 10 reais, você também pode gravar uma palavra ou frase no seu Moto G. O modelo testado veio com os dizeres "Sou D++++" (aparentemente, quem personalizou este Moto G tem uma auto-estima elevada).

 

Foto por: Leonardo Veras
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Todas as edições do Moto G são resistentes à água, de acordo com a certificação IPX7 do produto. Isso quer dizer que ele pode ser mergulhado a 1 metro de profundidade em água doce durante 30 minutos, no máximo. Para isso, é preciso que tampa traseira esteja bem presa. Quem quiser tirar fotos com o aparelho embaixo d'água pode fazer isso usando o botão de volume, já que não há um botão para a ativação da câmera. Mas a Motorola alertou a imprensa brasileira durante o lançamento oficial do Moto G no Brasil que essa proteção contra água é para a prevenção de acidentes e que não é recomendável mergulhar o smartphone para tirar fotos no dia a dia.

Na tela, a proteção continua a ser a Gorilla Glass 3, também usada no Moto G de segunda geração. O contorno do aparelho chama a atenção. Ele lembra o que vimos no Moto X de segunda geração. Definitivamente, isso deixa o Moto G mais refinado.

 

Foto por: Leonardo Veras
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// Usabilidade
 

 

Dois recursos de usabilidade chamam a atenção neste que é o terceiro Moto G. O primeiro é o atalho de ativação da câmera quando a tela está bloqueada. Com celular em mãos, um giro rápido do pulso liga rapidamente o aplicativo de câmera, o que é excelente quando você precisa de agilidade para capturar um momento. Se você fizer o mesmo movimento por duas vezes, a câmera frontal é iniciada.

O segundo recurso interessante deste Moto G é a ativação do flash da câmera, que funciona como uma lanterna em momentos de necessidade. Balançando o celular duas vezes para baixo, com o aparelho inclinado ou na horizontal, a luz se acende. Isso é muito útil quando você chega em casa e todas as luzes estão apagadas. Ambos os recursos funcionaram bem nos testes do INFOlab.

Mais um detalhe: O Moto Display, a tela preta com horário e ícones de notificações minimalistas, aparece se você movimentar o aparelho após algum tempo de inatividade.

 

 
Sistema
 

 

 

Foto por: Reprodução
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O sistema operacional do Moto G de terceira geração é o Android 5.1.1 Lollipop. Essa versão é a mais recente do momento e a Motorola segue a sua premissa de oferecer um software livre de aplicativos pré-instalados e modificações pesadas de interface para agilizar os updates. Como de costume, vemos o Alerta, o Moto e o Migração instalados. O primeiro app manda mensagens automáticas para um determinado contato com base na sua localização e também possui um botão de emergência, que manda uma mensagem com a localização do usuário para um contato pré-definido. O segundo reúne funções do sistema com o Assist, que permite automatizar perfis sonoros do aparelho com base na sua agenda. Por exemplo, na hora de uma reunião, ele entra no modo silencioso. Já o terceiro aplicativo é o mais simples, porém, não o menos útil. O Migração permite importar dados do seu smartphone antigo por meio de um QR Code, o que facilita o processo de troca de celular.

Fora isso, o Moto G continua com um software de câmera básico, que não tem nem ajustes finos nem filtros de imagem que facilitem ou estimulem o uso da câmera.

 

 
// Bateria
 

 

Se há uma característica de surpreendente no Moto G de terceira geração, ela é a duração da bateria. O smartphone é o campeão do momento dentro da faixa de preço abaixo dos 1 mil reais. O produto aguentou por 10 horas e 8 minutos o teste de autonomia de uso do INFOlab. Com isso, ele deixou em segundo lugar o Redmi 2, da Xiaomi, que marcou 9 horas e 9 minutos no mesmo teste. Em relação ao Moto G do ano passado, a diferença é ainda maior. O produto aguentou por 5 horas e 52 minutos. Ou seja, a melhoria foi de 73% de uma geração para a outra.

 

 
// Câmera
 

 

As câmeras do Moto G de terceira geração são melhores do que as do modelo anterior, em linhas gerais. A principal tem 13 MP com flash LED duplo e HDR, mas sem estabilização ótica, enquanto a dianteira tem 5 MP com HDR, sem flash algum. A resolução maior da câmera principal aumentou o nível de detalhe das imagens. Por exemplo, quando damos zoom em uma fotografia, podemos ver com mais qualidade os objetos registrados. O balanço de branco também é melhor que o da geração anterior, assim como o desempenho em ambientes mais escuros. Esse conjunto de recursos dá ao Moto G uma câmera razoável, em comparação ao mercado, mas uma ótima câmera dentro dos baixos padrões da Motorola.

 
// Vale a pena?
 

 

Antes de dizer se o Moto G vale ou não o seu dinheiro, é preciso entender o posicionamento de mercado desse produto dentro do portfólio da Motorola. O gadget era de baixo custo e contava com uma configuração intermediária. Agora, ele se mantém como mediano, mas almeja o topo dessa categoria – o que fez seu preço subir. Com isso, o Xiaomi Redmi 2 não é um concorrente direto do Moto G, mas, sim, do Novo Moto E. Dito isso, o Moto G vale a pena para quem busca um smartphone com Android essencialmente puro, bateria de longa duração e configuração de hardware razoável. No entanto, as câmeras ainda podem ser um impeditivo para a compra, dada a ausência de recursos de software. Sendo assim, o Moto G pode ser um excelente smartphone em dois casos: se pagar o seu preço não for um problema para você e se você escolher o modelo com 2 GB de RAM. As demais versões são simplesmente muito caras pelo que entregam ao consumidor.

 

 

Fonte:  Info


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