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Converter Lps Para Cds


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#1 Farroba

Farroba

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Posted 27/08/2007, 11:57

Converter LPs para CDs




CONVERTA LPS PARA CDS - PARTE 1


Em primeiro lugar, temos de deixar claro que por melhor que seja feita essa conversão,
A qualidade nunca ficará igual à de um CD profissional. O grande vilão dessa história é o ruído, e tomaremos algum tempo hoje explicando esse problema. Assim, se você é um audiófilo, prefira comprar a versão em CD dos seus discos preferidos e ir migrando aos poucos a efectuar essa conversão, os ruídos são um problema.
É claro que existem casos em que a conversão é vantajosa. O mais óbvio é quando o disco de vinil que você possui é raro e nunca foi lançado no mercado em CD. Outro caso é o custo. Sai muito mais barato converter sua colecção inteira de LPs em CDs do que comprar toda a sua colecção de discos novamente em CD. Nesse caso, essa conversão vale a pena, especialmente se você não é um audiófilo preocupado com baixos níveis de ruído.
Uma outra desvantagem da conversão é que você terá os discos gravados em CD-R, sem capa nem encarte. Se você realmente curte ter um CD completo, com capa e encarte, então prefira comprar o CD.

Mas voltando ao ruído, há dois tipos que são gerados na conversão de um disco de vinil para um CD.

• O primeiro tipo de ruído é o ruído proveniente do próprio disco de vinil, tal como estalidos causados por pequenos arranhões existentes na superfície. É possível apagar esse tipo de ruído através do computador e em outro momento nós veremos como isso é feito.

• O segundo tipo de ruído é o ruído causado pelo próprio equipamento, chamado ruído branco. O ruído branco é um chiado que, em nosso caso, pode ser proveniente de vários locais: do toca-discos, do amplificador (se for usado um), da placa de som, dos cabos usados nas conexões etc. Para entender o que é o ruído branco, faça a seguinte experiência em casa: em um aparelho de som com tape-deck, coloque uma fita para tocar. Pressione a tecla pause e deixe-a pressionada. Aumente o volume do amplificador. Você escutará claramente um ruído (chiado) que não está sendo gerado pela fita cassete, mas sim pelo próprio tape-deck. Esse é o ruído branco.
Obviamente, quando convertermos o nosso disco de vinil para um CD não queremos a presença desse tipo de ruído.

Quantidade de chiados;
A quantidade de ruído que um aparelho de áudio gera é chamado relação sinal/ruído ou SNR (Signal-to-Noise Ratio), que é medida em uma unidade chamada decibel. Quanto maior essa relação, melhor. Um aparelho de CD, por exemplo, possui uma relação sinal/ruído maior do que a de um tape-deck. Se fizer a mesma experiência que descrevemos com um CD player, você perceberá que a quantidade de chiados será menor. Assim, um dos principais factores para que a sua conversão de LPs para CDs seja a mais próxima da perfeição é a ausência de ruído. A escolha de uma placa de som com um baixo nível de ruído (uma relação sinal/ruído alta) é o ponto de partida para a inexistência do ruído branco.


CONVERTA LPS EM CDS – PARTE 2

Vimos que o ponto de partida para uma boa conversão de LPs para CDs é a escolha de uma placa de som com baixo nível de ruído. Para que você tenha uma ideia melhor desse assunto, as placas de som ISA normalmente têm uma relação sinal/ruído de 80 dB. Já as placas de som PCI mais simples (incluindo aí as placas de som on-board) normalmente têm uma relação sinal/ruído de 90 dB. Placas de som profissionais começam em 98 dB. A Soundblaster Live! possui uma relação sinal/ruído de 96 dB. Isso significa o seguinte: não use placas de som ISA, pois elas gerarão muito ruído branco em sua gravação.

Se você não conhece placas de som profissionais, visite sites especializados no assunto.

Escolhendo um toca-discos;
Você também tem que saber escolher um bom toca-discos. Se tiver algum amigo DJ que possa emprestar um toca-discos profissional (como o famoso Technics SL1200 MKII), então é maravilha pura. Mas o factor que realmente importa para medir a qualidade de um toca discos é a marca e o modelo da cápsula e da agulha utilizadas. A palavra-chave aqui é resposta de frequência. Agulhas mais simples usadas pelos toca-discos mais baratos possuem uma resposta de frequência típica de 20 Hz a 15 KHz.
O problema é que os sons mais agudos (acima de 15 KHz) não serão reproduzidos e, portanto, não serão gravados no arquivo Wav. O ideal é utilizar uma cápsula/agulha que permita obter uma resposta de frequência de 20 Hz a 20 KHz, que é a faixa de frequência que o ouvido humano é capaz de escutar. Mas se você utilizar uma cápsula/agulha com resposta de 20 Hz a 18 KHz você já obterá um resultado muito bom (porém não o “perfeito”).
Note que a cápsula pode eventualmente ter uma resposta de frequência diferente da agulha. Fica valendo o menor valor. Por exemplo, uma agulha com resposta até 15 KHz instalada em uma cápsula com uma resposta de frequência de 20 Hz a 20 KHz obviamente a resposta de frequência do conjunto será de 20 Hz a 15 KHz.

Frequência da agulha;
Saber a resposta de frequência de uma cápsula ou agulha é fácil. Primeiro, você precisa saber a marca e o modelo da cápsula e da agulha do seu toca-discos. Em seguida, veja no manual essa característica.
Você pode ainda encontrar esses dados na Internet, nos sites de fabricantes de cápsulas e agulhas, encontramos que a resposta de frequência da cápsula/agulha 680 EL II é de 20 Hz a 18 KHz.
Um outro macete para descobrir a resposta de frequência de uma agulha é procurar por uma agulha igual nas lojas especializadas. Na caixinha em que a agulha vem há discriminada essa informação, inclusive com um gráfico. Se o seu toca-discos utilizar uma cápsula do tipo que vem presa ao próprio braço, então essas especificações estão no manual do próprio toca-discos. Por falar nisso, o ideal é que você utilize uma agulha nova para converter seus LPs para CDs, para evitar que o som saia imperfeito (abafado, por exemplo) por causa de uma agulha velha.


CONVERTA LPS EM CDS - PARTE 3

Agora que você já sabe como identificar uma boa placa de som e toca-discos para que a sua conversão fique perfeita, falaremos sobre as duas maneiras para conectar o toca-discos ao micro.
Você precisará de um cabo P2 estéreo x 2 RCA, não importa a maneira que você utilize. Esse cabo possui em uma ponta um plugue similar ao usado por fones de ouvido de walkman e, de outro, dois plugues RCA (normalmente um vermelho ou amarelo e o outro preto ou branco). É o mesmo cabo usado para ligar um discman a um aparelho de som.

Garantindo baixos ruídos;
Para que você tenha um baixo nível de ruído na gravação, esse cabo deverá ter os conectores banhados a ouro. A diferença de preço entre um cabo com plugues normais e outro com plugues banhados a ouro não é muita, compensando o investimento.
Se o seu toca-discos é separado do aparelho de som, você pode conectá-lo directamente à placa de som. Essa é a melhor ligação, pois evita qualquer ruído branco eventualmente produzido pelo aparelho de som (amplificador, receiver etc.). Ou seja, desconecte o seu toca-discos do aparelho de som e conecte o cabo que você comprou directamente no toca-discos (o plugue vermelho ou amarelo deve ser conectado no plugue marcado “right”, e o plugue preto ou branco deve ser conectado no “left”).
A outra ponta do cabo deve ser conectada na placa de som em sua entrada Mic In
(utilizada por equipamentos sem amplificação). A placa de som amplificará automaticamente o áudio conectado a essa entrada, dispensando, portanto, o uso de um amplificador externo (que, como dissemos, poderia gerar ruído branco). Tome cuidado para não ligar o cabo na entrada Line In. Se você usar essa entrada, o som sairá muito baixo, quase imperceptível, já que a Line In não possui amplificação.
Além desse cabo, você deverá ligar o fio terra do toca-discos ao terra do micro. Se isso não for feito, você ficará escutando um terrível zumbido. Basta pegar um pedaço de fio fino, desencapar suas extremidades e conectá-lo onde está marcado GND no toca-discos.
No micro, esse cabo pode ser simplesmente aparafusado a um dos parafusos que fecham o gabinete do micro ou então preso em um dos acabamentos metálicos existentes na parte de trás do micro, em volta dos conectores das portas seriais, paralela, USB, etc.
O que pode acontecer é o seu toca-discos ter o cabo que o liga ao amplificador soldado internamente, isto é, ele não possuir plugues RCA para que o cabo que o liga ao amplificador seja desconectado.
E se o toca-disco não possuir plugues RCA?
Nesse caso, você deverá usar um adaptador que possui dois plugues RCA fêmea, um de cada lado. Assim, você encaixará esse adaptador entre o cabo que liga originalmente o toca-discos ao amplificador e o novo cabo que será usado na conexão do toca-discos com a placa de som.
Outra maneira de ligar o toca-discos à placa de som é ligar o toca-discos a um amplificador (receiver) e conectar esse amplificador à placa de som. Nesse caso, conecte o cabo que você comprou à saída “Rec Out” ou “Monitor” de seu amplificador(receiver) na entrada Line In da placa de som. Mas, como dissemos, essa ligação é pior do que a maneira que descrevemos anteriormente, já que o amplificador que será usado como intermediário certamente gerará ruído branco.


CONVERTA LPS EM CDS - PARTE 4

Por causa da nossa paranóia em explicar tudo o que deve ser feito para que a gravação fique perfeita e para que os equipamentos não gerem ruído branco na gravação, acabamos nos esquecendo de um detalhe na semana passada e acabamos cometendo uma gaffe. Por sorte, alguns leitores que trabalham na área de áudio profissional nos alertaram do equívoco, nos permitindo corrigi-lo a tempo.

Equalização do som;
No processo de gravação dos discos de vinil, o som é equalizado de acordo com uma curva chamada RIAA (Record Industry Association of America) ou CCIR (Comite Consultatif International des Radiocommunications, que era o órgão europeu equivalente ao RIAA; actualmente o CCIR chama-se ITU, International Telecomunications Union).
Essa equalização faz com que os sons abaixo de 500 Hz sejam atenuados e os sons acima de 2.120 Hz sejam aumentados. Em outras palavras, no processo de gravação dos discos de vinil, o sons graves são cortados e os sons agudos, aumentados.
Esse processo passou a ser feito para que todos os fabricantes utilizassem um mesmo padrão de equalização para a gravação dos discos de vinil.
Quando um toca-discos é ligado na entrada Phono de um amplificador (receiver), o circuito pré-amplificador existente faz o inverso da curva RIAA: amplifica mais os sons graves e atenua os sons agudos, de modo a cancelar a equalização feita “errada”. Assim, a reprodução do som sai perfeita, isto é, com os graves e agudos em seus níveis correctos e não exageradamente atenuados ou amplificados.
Dessa forma, aí é que encontra-se o erro da coluna da semana passada. Havíamos recomendado que o toca-discos fosse ligado directamente à entrada Mic In da placa de som, mas nos esquecemos do detalhe da curva RIAA. Com isso, os sons gravados com o toca-discos ligado à entrada Mic In terão pouco grave e muito agudo, já que estarão equalizados pela curva RIAA. Há programas que são capazes de aplicar a equalização RIAA e colocar os graves e agudos em seus níveis correctos.

Conectando um toca-discos ao micro;
Dessa forma, a maneira correcta para ligar um toca-discos ao micro é usando a saída Rec Out ou Amp Out do seu pré-amplificador (circuito que está embutido em receivers, mixers etc.) e ligá-lo à entrada Line In da placa de som, da maneira descrita na semana passada. Como comentamos, dê preferência por usar cabos de boa qualidade (banhados a ouro) para evitar ruídos.
Por falar na curva RIAA, encontraremos um grande problema nos discos gravados antes de 1955. Foi neste ano que o processo RIAA passou a ser adoptado pela indústria fonográfica. Isso significa que ao tocar LPs gravados antes de 1955, os sons graves serão amplificados e os sons agudos, cortados, pelo circuito pré-amplificador. Como o som não foi gravado com os graves atenuados nem com os agudos amplificados, o som ficará desequalizado. A solução é aplicar, no programa usado para gravar os sons, uma equalização RIAA inversa, anulando a equalização feita pelo circuito pré-amplificador, fazendo com que os graves e os agudos sejam colocados em seus níveis correctos de equalização. Isso pode ser feito através do programa DC Art usando a função “Reverse RIAA” de seu equalizador paramétrico.


CONVERTA LPS EM CDS - PARTE 5

Chegou a hora de gravarmos discos de vinil no HD. O processo se resume ao seguinte:
• Gravamos o LP em formato Wav, editamos o arquivo para eliminar os ruídos e gravamos os arquivos Wav em um CD, no formato CD-DA (CD de áudio).

Programas para gravação;

Você precisa usar um programa de gravação de arquivos Wav. No mercado existem inúmeros programas e você pode até mesmo usar o software que acompanha sua placa de som. Nós recomendamos o Cool Edit e o Sound Forge, que são os mais usados.
Após a instalação, o restante do processo é simples.
O primeiro passo é configurar o mixer do micro, que é acessado dando um duplo clique sobre o ícone do alto-falante existente na barra de tarefas (canto inferior direito).
Existem duas telas de configuração em que você precisa mexer. Primeiro, a configuração dos controles de reprodução. Para isso, seleccione a opção Propriedades do menu Opções. Na tela que aparecerá, seleccione “Reprodução” no campo “Ajustar volume para” e marque as caixas existentes no campo “Mostrar os seguintes controles de volume”.
Isso fará com que os controles de volume da placa de som sejam mostrados. O mixer aparecerá com os ajustes de nível de volume para reprodução. Você deve marcar a caixa “Sem áudio” para as entradas que não serão utilizadas. As entradas Controle de Volume, Linha e Onda são as únicas que devem permanecer desmarcadas, para que você possa escutar o trabalho durante a gravação e edição.
Em seguida, configure qual entrada será usada para gravar o arquivo Wav, seleccionando a opção Propriedades do menu Opções do mixer. Na tela que aparecerá, seleccione “Gravação” no campo “Ajustar volume para”. Aparecerá um mixer igual ao anterior, mas desta vez você está ajustando qual entrada será usada. Seleccione Linha (marcando a caixa “Seleccionar” existente). O controle de volume Linha altera o nível do volume do toca-discos.

Gravando o LP no HD;
Após ter configurado o mixer, escolha a opção Rec, clique no ícone que indica início de gravação e coloque o lado A do LP para tocar. Mas antes, você deverá verificar o nível de gravação. Essa verificação varia de programa para programa. No Sound Forge, isso ocorre de maneira automática: você clica para gravar e aparece uma janela contendo barras indicadoras verticais do nível de gravação. Coloque o disco para tocar pelo meio e ajuste o controle de volume de Linha.
O ideal é ajustar esse controle de modo que o áudio fique na média batendo na faixa de -3 dB do gráfico, com picos máximos de 0 dB.
Obviamente esse ajuste não é tão simples. Mas, para a nossa sorte, a maioria dos programas editores de Wav possui uma função chamada Normalize, que analisa o áudio gravado e ajusta o volume do arquivo adequadamente. Ou seja, com o ajuste que recomendamos (controle do mixer posicionado no meio), o som será gravado com volume abaixo do recomendado, e depois iremos, através do programa editor, corrigir o volume do arquivo. Nossa recomendação é que você grave sempre com um nível abaixo (e nunca acima) e depois corrija o volume com a função Normalize do editor.


CONVERTA LPS EM CDS - PARTE 6


Após ter ajustado correctamente o nível de volume de gravação, coloque o lado A do LP para gravar. Quando o lado A terminar, clique no ícone parar gravação (stop). Ao final da gravação você deverá estar vendo na tela uma forma de onda. Caso isso não ocorra, reveja o processo, principalmente a configuração do mixer. Em seguida, você deverá gravar o lado B do LP. Recomendamos que isso seja feito no mesmo arquivo Wav, ao final. Isto é, grave o lado B ao final do lado A, de modo que todas as músicas fiquem gravadas em um mesmo arquivo. Para isso, basta clicar sobre a onda na tela e pressionar as teclas Control e End. Em seguida, coloque o programa para gravar novamente.
O ideal é sempre você começar a gravar um pouco antes e terminar de gravar um pouco depois das músicas do LP. Isso fará com que você não perca nenhum pedaço das músicas. Depois, dentro do próprio editor de Wav, nós cortaremos esses pedaços não desejados.
Salve o seu arquivo através da opção Save do seu editor. Pronto, o seu disco de vinil foi convertido para um arquivo Wav.

Corrigindo o volume;
O próximo passo é corrigir o volume através da função Normalize do editor de Wav. No Sound Forge essa função está no menu Process. Essa função analisa o arquivo, pega os picos dele e os “estica” (se você gravou o som com volume mais baixo, como recomendamos), fazendo com que o pico máximo fique em 0 db. Não se esqueça de salvar o arquivo.
Após o áudio estar em seu volume correcto, você deve aplicar filtros para apagar os ruídos inerentes aos discos de vinil, como o chiado de fundo e estalos. Esses ruídos podem ser eliminados através de programas como o DC Art.
Se você usa o Sound Forge (ou outro programa que aceite os filtros do Sound Forge), pode usar um pacote de filtros chamado Noise Reduction.
Há vários sharewares com essa mesma finalidade, faça uma busca por “noise reduction” para conhecer vários programas desse tipo, como o DePopper.

Eliminando ruídos com Sound Forge;
A escolha de um programa é puro gosto pessoal. Nós daremos nossos exemplos usando o programa Sound Forge com o pacote de filtros Noise Reduction instalado apenas por uma questão de comodidade, já que esse programa é um dos mais famosos na área de edição de áudio. Isso não quer dizer que não existam programas tão bons quanto ele.
No Sound Forge, com o Noise Reduction instalado, escolha a opção Sonic Foundry Noise Reduction do menu DirectX. Na janela que abrirá, clique na caixa Preview para escutar como o som vai ficar. Devemos ter muito cuidado, pois os filtros também podem eliminar parte da música. Daí a importância da função Preview.
Em muitos casos, o som ficará abafado. Esse filtro permite inúmeros ajustes e, eventualmente, o ajuste configurado poderá ser ruim. Em nossos testes, a pré-configuração de fábrica removeu correctamente o ruído de dezenas de LPs que convertemos em CDs. Sugerimos que você a use. Só mexa nos ajustes se realmente o arquivo Wav que você gravou estiver com um nível muito alto de ruído, não se esquecendo de usar sempre a função Preview para ouvir se a sua configuração não está piorando o som em vez de melhorá-lo.


CONVERTA LPS EM CDS - PARTE 7


A remoção dos estalos pode ser feita de forma automática ou manual. O problema de usar filtros é que, se configurados inadequadamente, eles removem também pedaços da música.
Você pode experimentar o filtro “Sonic Foundry Click and Crackle Removal” do menu DirectX , do Sound Forge. Tente alterar o filtro pré-configurado para ver se o resultado melhora. Em nossos testes, obtivemos mais sucesso usando a pré-configuração 2 (colocando “Click removal 2” no campo Preset). Você também pode utilizar outros programas para a remoção automática de estalos, como o DePopper.

Remoção manual;

Se a quantidade de estalos for pequena, você pode removê-los de forma manual, o que normalmente gera uma qualidade final melhor.
O processo é simples e consiste em seleccionar o estalo e aplicar o filtro Sonic Foundry Click and Crackle Removal do Sound Forge só na área seleccionada. Com isso, somente o estalo é realmente eliminado.
Na figura, nós vemos claramente um grande estalo no canal direito. Em geral, estalos são facilmente visíveis. Basta seleccionar com o mouse a área do estalo e aplicar o filtro. Para estalos menores, basta colocar o arquivo Wav para ser executado e parar a execução no momento em que você ouvir um estalo. Não se esqueça de ir acompanhando o cursor que indica o ponto da música que está sendo executada, para que você possa visualizar mais ou menos onde o estalo está localizado. Em seguida, marque a região que acabou de ser tocada e aplique um zoom. Você verá claramente o estalo. Na segunda figura, temos um exemplo de um pequeno estalo no início do trecho seleccionado (em cima, canal esquerdo) e um estalo um pouco maior no canal direito, aproximadamente no meio do trecho seleccionado. Basta seleccionar cada estalo e aplicar o filtro para que ele suma.
A remoção de estalos pode ser um processo realmente muito trabalhoso. Ainda mais se o disco gravado estiver com muitos ruídos ou se nenhum filtro funcionar correctamente, isto é, que esteja fazendo com que o som perca qualidade (fique abafado ou “metálico”).


CONVERTA LPS EM CDS - PARTE 8

Após remover os estalos, suas músicas estarão prontas para serem gravadas em CD. Só não se esqueça de salvar o seu trabalho. Antes de passar as músicas para CD teremos de separá-las em vários arquivos Wav, um para cada música, já que, por enquanto, todas elas estão gravadas em um único arquivo. Esse processo pode ser feito através do próprio Sound Forge ou então através de um shareware chamado LP Ripper.
O LP Ripper analisa o seu arquivo Wav e procura pelos espaços em branco normalmente existente entre as músicas, marcando automaticamente onde começa e onde termina cada faixa.
Ao usar esse programa, é bom conferir para ver se ele marcou correctamente o início e o final de cada faixa. Use a opção Trim Tracks do menu Edit. Com essa função você pode fazer o ajuste fino. O LP Ripper só não consegue analisar muito bem discos onde as faixas são contínuas, isto é, onde não há o famoso espaço em branco entre elas.
Nesse caso, a dica é você entrar manualmente o número de faixas e o tempo de cada uma delas (esse tempo está escrito nos rótulos do disco), fazendo em seguida o ajuste fino com o Trim Tracks.

Usando o Sound Forge;
Se você usar o Sound Forge, então deve marcar cada faixa como sendo uma região. Para isso, seleccione o início e o fim de cada faixa e marque a região. O início da faixa deve ser marcado de modo que não sobre nenhum espaço em branco antes da música, enquanto o final da faixa deve ser marcado de modo que você não corte o efeito fade (que é aquele efeito da música ir diminuindo o volume até chegar a zero no final de cada faixa) nem tampouco deixe espaço em branco após o final da faixa.
Por isso, o ideal é você ir escutando sempre à medida que vai marcando. As regiões são marcadas através do menu Special opção Region List, seleccionando Add do menu que aparecerá. Confira se o início e o final foram marcados nos locais correctos. Use a ferramenta de zoom para conferir isso e ajuste a região (movendo o marcador de região para a esquerda ou direita) caso você precise fazer um ajuste fino na marcação.
Após as regiões estarem marcadas, o próprio Sound Forge as transforma em arquivos Wav independentes, através da opção Extract Regions, no menu Tool. Vantagens da gravação em arquivo Wav.
Com as faixas do seu disco de vinil gravado em arquivos Wav diferentes, você pode gravar o seu CD (ou então converter os arquivos para o formato MP3, caso deseje).
Se você usa um programa como o Easy CD Creator, basta iniciar um novo projecto de CD de áudio (CD-DA) e arrastar para o projecto os arquivos Wav que representam as faixas de seu disco de vinil, não se esquecendo de colocar os arquivos na mesma ordem em que eles foram gravados no disco original.
Uma dica importante na hora da gravação: você tem duas opções para gravar CDs de áudio, Track-at-once e Disc-at-once. A primeira opção deve ser usada caso você queira um espaço de 2 segundos em branco entre cada faixa. Já a segunda opção elimina esse espaço e é especialmente recomendado para discos onde suas músicas originalmente eram contínuas e você apenas separou os arquivos para criar um sistema de indexação (isto é, permitir que você pule directamente para uma faixa do disco). Não se esqueça de fechar o disco, ou o seu CD não será lido por CD players convencionais.

Para fazerem o download deste tutorial Cliquem Aqui

Espero que isto sirva!? :huh:

Edição feita por: Farroba, 27/08/2007, 12:00.


#2 RonsisM

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JeffMalm

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