Logomarca
#1
Posted 04/09/2005, 20:12
Venho abordar um assunto que as vezes me confundi.
Acredito que uma logomarca não precisa passar muito significado, só o bastante para ficar no mesmo estilo da empresa.
É claro que quando a logomarca possui vários significados como TIM, Bradesco, etc a empresa só tem a ganhar com isso, mas se a logomarca não passar significado nenhum por trás das formas e letras, não compromete em nada.
Vale lembrar que a logomarca deve ser feita com bom senso, e não simplesmente qulquer coisa fora do padrão.
Qual é a opinião de vcs quanto a isso?
t+
#2
Posted 04/09/2005, 21:35
Por esse motivo, acredito que a logomarca deve de alguma forma ter um significado e ser pertinente aos objetivos da empresa.
Da hora que nasce até alcançar a fama uma marca pode ser vista de diferentes formas. Veja, por exemplo, o caso do Forrest Gump: sua percepção da marca Apple se limitava à palavra maçã e por isso ele acreditava que a Apple - obviamente - vendia maçã.
Hoje em dia, todo mundo sabe o que a Apple vende. A logomarca pode se tornar um karma que a empresa carrega. Veja o caso da IBM, por exemplo, que tem sua logomarca ligada ao mundo dos mainframes. Grandes computadores e sistemas. A marca nunca decolou como fabricante de PCs.
Uma logomarca não é nada sem uma empresa, um produto ou serviço por trás. Não existe mágica. A marca ajuda, não faz milagre. O que faz o café da Starbucks custar quase 5 dólares não é sereia e sim o ambiente e o status que a loja confere ao café.
No fim das contas, a logomarca da empresa é apenas parte do processo. Mais importante do que a marca, é a personalidade que a empresa escolhe para si própria.
Um rostinho bonito não garante o sucesso no mundo dos negócios.
▪ País perde R$ 30 bi por ano com pirataria
▪ Cresce o combate à pirataria
Denuncie a pirataria:
▪ Ligue para a linha direta da BSA: 0800 11 0039
▪ Deseja fazer a denúncia on line, clique aqui.
#3
Posted 04/09/2005, 22:19
#4
Posted 05/09/2005, 10:01
o que significa a virgula invertida da Nike? tem algo a ver com material esportivo? Não, mas agora pense melhor...se vc olhar direito a marca parece um contorno arredondado da forma de um tenis... bom, nesse caso o significado veio depois...com os produtos que ela vende...com sua prórpia história...
pelo menos é assim que penso e vejo esse mundo dos signos, símbolos, índices...e etc.
#5
Posted 05/09/2005, 12:46
Mas acho que as pessoas ao verem o logo devam fazer algum tipo de associação à empresa. e o logo deve induzir elas a isso.....
#6
Posted 05/09/2005, 14:24
Ninguém vai ficar procurando, mas nem precisa.Exatamente. Eu acho que pode ajudar, mas acrdito que uma pessoa ao ver uma logomarca em um jornal por exemplo, não vai ficar tentando descobrir qual o verdadeiro sentido, e também não vai mudar seus conceitos a partir de certas hipóteses de siginificado. É claro que como já disse , ela não pode ser fora dos padrões..
Se o profissional que a criou souber desenvolver visualmente a idéia que precisa passar, aquilo vai estar no subconsciente de quem a vê, independente de pensar à respeito ou não.
Alguns eu acho exagerados e me parecem mais "conversa fiada" de designer para encarecer o projeto, como o do já citedo Bradesco.
Digo isso, porque o conceito que o criador diz ter por detrás da marca não traduz fielmente aquilo que pode vir a se fixar no inconsciente de ninguém. Quando muito, vai se limitar à profissionais da área e sendo um banco, esse significado se torna inconsistente e irrelevante.
A marca da Nike representa a asa da semi-deusa de mesmo nome (Nike), que simboliza a vitória. Esse significado parece ter maior relevância à quem o deu do que para o público. Isso acontece e muitas vezes é importante para o empresário que a marca remeta à ele próprio algo que o faz pensar na própria empresa de uma maneira mais competitiva.
Mas por outro lado, no caso da Nike, as pessoas tendem a atribuir diversos significados conscientes ou subconscientes, como relatado pelo Leviatan.
Nunca é demais lembrar que "bom-senso" é algo que não é matéria de base para nenhum trabalho, já que este não existe como no ditado:
"Bom senso é igual c*. Todo mundo tem."
Qualquer marca deve ter sim uma carga de significado, mesmo que este significado seja representado somente por cores, como as do Mc Donald's, que estimulam a vontade de comer.
De outro modo, corre-se o risco de ser mal interpretada, como no caso fictício do filme Forrest Gump citado.
#7
Posted 06/09/2005, 02:57
Acho que o "sucesso" da logomarca, depende mais da campanha de marketing.
Sei la, cria aí um Texto com tal fonte, tal cor, algum detalhe, e começa a colocar em jornais, revistas, sites, etc etc.
Mas é legal passar a imagem da empresa pela logomarca, mas não é fundamental .
#8
Posted 06/09/2005, 08:38
é verdade...acredito eu que todo mundo conhece a marca das Casas Bahia...mas também ele aparece todo dia em horário nobre...hehehehAcho que o "sucesso" da logomarca, depende mais da campanha de marketing.
Sei la, cria aí um Texto com tal fonte, tal cor, algum detalhe, e começa a colocar em jornais, revistas, sites, etc etc.
uma boa estratégia de marketing é essencial...só pra citar: gostei muito da propaganda do Itaú, que as pessoas desenham no ar o "i" com a @....ficou bem legal e já tem anos esse comercial...
#9
Posted 06/09/2005, 11:17
#10
Posted 07/09/2005, 14:48
Bom senso não é gosto.E gosto sim, cada um tem o seu.
#11
Posted 07/09/2005, 14:57
Então me diga o que é bom senso...Discordo do Oracle em dizer que "cada um tem o seu bom senso".
Bom senso não é gosto.E gosto sim, cada um tem o seu.
#12
Posted 07/09/2005, 16:29
bom esta historia de ter BOM SENSO em fazer um logotipo vcs piraram né? fazer um logo é estudar comportamento do consumidor, formas, estudar, cores, CONCEITOS estudar o q a empresa quer passar, agregar valores a marca e nao puramente bom senso - da onde vc tirou esta historia de ter bom senso pra criar um logotipo de uma empresa? te garanto profissional nao usa BOM SENSO e sim embasamento conceitual e muito estudo pra fazer tudo.
dica de leitura:
:
Como criar identidades visuais para marcas de sucesso
Obra de Gilberto Strunck, da Editora Rio Books.
:
A obra tem como principal foco a importância das marcas possuírem ligações emocionais com cada um de seus consumidores, e desta postura ser refletina na propaganda.
Utilizando uma linguagem acessível, Roberts consegue transmitir a “nova dimensão do marketing”: buscar a transformação de uma marca em uma “lovemark”, ou seja, fazer com que ela seja associada não só a um determinado produto, mas também a momentos de satisfação.
Kevin Roberts declarou que levou três anos para escrever a obra e se disse “emocionado por estar lançando o livro no Brasil”. Segundo ele, o país pode ser considerado uma “lovemark” mundo afora, assim como a França, a Itália e outros que são muito lembrados pelas características mais marcantes de seus povos.
Segundo Roberts, “o processo para a construção de uma ‘lovemark’ requer, mais do que tempo e dinheiro, um grande desenvolvimento criativo por parte dos diretores de criação das agências, que precisam elaborar constantemente novas idéias que possam ser aproveitadas a fim de agregar sentimentos positivos às marcas”.
De acordo com Fábio Fernandes, presidente da F/Nazca Saatchi & Saatchi, “o livro possui uma importância histórica, já que é de autoria de um dos mais importantes profissionais da propaganda no mundo, que revela o seu método de concepção de marcas como algo fundamental na vida de uma pessoa”.
Marca irresistível
A obra aborda questões como a criação de uma lealdade além da razão do consumidor em relação às marcas e aos produtos.[B]
Atualmente, grande parte dos empresários, principalmente do varejo, tem consciência que o design é uma das mais importantes ferramentas para fortalecer e valorizar sua marca no mercado. Que o profissional de design, através do estudo de branding, é capaz de definir estratégias competitivas que agregam valores à marca, fazendo com que ela se destaque das demais concorrentes.
Este livro ilustra todo o processo de criação de um designer num case real: o lançamento da marca WETT. Tudo explicado através de um guia com os passos necessários para a criação de uma marca de sucesso, seu desenvolvimento e administração através do enfoque de branding
Branding & Design é um livro fundamental para estudantes de design, marketing, comunicação e moda. Indispensável para lojistas e empresários do varejo.
>> se eu ver mais dicas de livros posto por aqui mas legal vcs darem uma lida nos livros q citei é bem interessante
IFD Comunicação
IFDBlog
"Prefiro arriscar o pão do mês e pensar que estou dando meu sangue por mim e não pelos outros."
#13
Posted 07/09/2005, 17:01
fazer com que ela seja associada não só a um determinado produto, mas também a momentos de satisfação
É só dar uma olhada na TV... Só se vê isso o tempo todo.
O produto em si e suas características têm sido pouco abordado em detrimento de uma idéia, ou ideal, cujo público alvo definido deveria se identificar.
Creio que no Brasil, a publicidade envolvendo a marca de cigarros Free à uns anos atrás foi o primeiro exemplo disso.
O público dos anunciantes de cigarros é o jovem, pois os adultos em sua maioria já se decidiram por fumar ou não e os que fumam não precisam de publicidade pra continuar fumando, visto o potencial de dependência do produto.
O jovem quer liberdade, e a publicidade do Free sempre girou em torno disso. O consumo do cigarro era um acessório em seus comerciais para a tv... Era a idéia de liberdade de escolha o que prevalecia. (apesar do fumante ter essa liberdade de escolha um tanto restrita...hehehe)
Aliás, lembrando melhor, começou com o Hollywood (pros mais velhos)
Hoje vemos isso à todo instante em tudo que é propaganda.
O bom senso seria a idéia de um "senso comum", ou seja, coisas que todo mundo pensa igual ou bem próximo, o que não existe.
A idéia da expressão já é errada.
"Bom senso" pode ser aplicado à grupos pequenos com ideais e valores semelhantes. Neste grupo, pode-se determinar o que seria de "bom senso".
Nada mais é do que uma maneira de dizer "gosto pessoal", ou sistema de crenças e valores pessoais.
#14
Posted 07/09/2005, 20:53
O que eu quis dizer com isso, é que na hora de fazer alguma logomarca não precisamos passasr muitos significados, mas sim aproximarmos um pouco do conceito da empresa em questão. Por exeplo: Não podemos fazer uma logomarca com o estilo esportivo como a Nike por exemplo, para um escritório de advocacia por exemplo. Ou uma logomarca com estilo tecnológico e futurísco para um empresa de artigos infantis.
É isso que eu estou chamando de bom senso.
t+
#15
Posted 07/09/2005, 21:08
Outras pessoas, que não têm o mesmo convívio com criação e não estão habituadas à uma análise desse tipo, dirão que é de bom senso coisas que quem está no meio poderá considerar absurdas.
Eu por exemplo, me habituei tanto às questões relativas à teoria das cores que faço uso delas sem nem pensar à respeito (a maioria das vezes). São as técnicas, que passam a fazer parte de tal forma, que parece algo como o tal bom senso.
É só uma questão de palavras. Mas só te digo, como a Tygra, que se você mencionar bom senso em uma reunião profissional ou algo do tipo não vai prestar...
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