Jump to content


Photo

Perfil Icc


  • Faça o login para participar
2 replies to this topic

#1 aLx

aLx

    All4PG Adm

  • Conselheiros
  • 890 posts
  • Sexo:Masculino
  • Localidade:São Paulo, SP
  • Interesses:PhotoShop, Illustrator, Produção Gráfica, Need for Speed, Call of Duty 4, Macintosh, Hackint0sh, etc

Posted 24/05/2005, 13:32

O que é um perfil ICC?
Um perfil ICC é um arquivo que descreve as capacidades e limitações dos dispositivos que geram cor. Ele pode ser usado em conjunto com a tecnologia ColorSync da Apple e aplicações como por exemplo o Adobe Photoshop para corrigir imagens de cores, igualar cores tão próximo quanto possível do scanner ao monitor e à impressora e provas, e também simular a aparência de imagens de máquinas impressoras.

ICC significa International Color Consortium – Consórcio Internacional de Cores, o qual é um grupo de fabricantes lideres de produtos de imagem digital que inclui Adobe, Agfa, Apple, Fuji, Microsoft e outros. O ICC tem desenvolvido especificações para descrever como os dispositivos criam cor e esta informação está incorporada na estrutura de um perfil ICC.



Porque perfis personalizados?
Dispositivos diferentes criam cores diferentemente. Mesmo duas impressoras do mesmo modelo e marca irão requerer ajustes ligeiramente diferentes para produzir a mesma cor (e irão produzir cores ligeiramente diferentes com os mesmos ajustes).

Perfis personalizados (feitos sob encomenda) tomam muitos fatores em conta incluindo cor do papel, textura, ajustes de impressora além de outros. A única forma de assegurar que você está recebendo a mais exata e fiel imagem possível é usar um perfil que foi criado especialmente para seu equipamento, papel, tintas e ajustes.

Pelos motivos acima, os “perfis genéricos”, que algumas vezes acompanham os dispositivos de geração de cores ou sendo oferecidos isoladamente por empresas ao mercado, não irão garantir a equalização na cor.



Que informações estão contidas no perfil da impressora?
Um perfil ICC de impressora contém um espantoso montante de informações. Quando sua impressora está caracterizada no processo de levantamento de perfil, todos os aspectos do processo de impressão são tomados em consideração. A seguir apresentamos uma lista que serve como uma ilustração de alguns itens capturados pelo perfil da impressora. É importante notar que se houverem mudanças em um dos ingredientes da lista, o perfil pode tornar-se inválido e o dispositivo pode necessitar ser recalibrado ou um novo perfil ser criado.

Também é importante o controle do processo de impressão em máquinas impressoras offset, flexo e rotogravura, em especial o densitométrico, pois a variação da carga das tintas impressas pode invalidar o perfil criado.



Algumas das informações contidas no perfil ICC: Ganho de ponto; Registro; Tintas; Substrato, Temperatura; umidade; UCR; GCR; Reticulação; Resolução; Ajustes do Driver e de Aplicações; Calibração; Ajustes de arquivos de imagens, etc...



As cores serão exatas com a aplicação do ICC?
Não se deve esperar uma igualação absoluta entre o monitor (o qual precisa, naturalmente, ser de boa qualidade, não muito antigo, e apropriadamente calibrado) e o perfil impresso. Isto é devido a diferenças físicas entre o monitor e a saída de impressão. Entretanto, quando o impresso é visto sob condição de iluminação padrão de 5000º K (D50) a aproximação pode ficar bem maior.

Da mesma forma não deve se esperar uma exatidão absoluta entre a prova de contrato e a impressora digital, devido a diferenças físicas nos suportes e diferenças na tinta e papel usados na impressora. Os materiais de consumo para impressoras desktop não são necessariamente produzidos para tolerâncias profissionais de lote a lote. O resultado, entretanto, pode ficar bastante próximo, se a comparação for feita sob condição de iluminação padrão de 5000º (D50).



Como eu uso meus perfis?
Perfis são bastante versáteis e podem ser usados em muitas diferentes formas. Eles podem ser usados para igualar cores de forma que a imagem produzida no scanner pareça correta no seu monitor e seja impressa corretamente. Perfis de maquinas impressoras e outros dispositivos de saída podem se usados pelo designer para simular a aparência de uma imagem tanto no monitor como na impressora. Em alguns casos os perfis podem também ser usados para corrigir problemas de cores nas imagens.

Perfis são usados cada vez que uma imagem é transformada de um formato para outro. Então quando você faz uma separação de um arquivo RGB para CMYK no Photoshop 5.x, um perfil RGB de origem e um perfil CMYK de destino são usados para calcular a separação.



Quantos perfis de impressoras eu preciso?
Se você sempre usa as mesmas tintas e exatamente o mesmo papel, você pode precisar apenas de um perfil. Mas cada vez que você usar diferentes tintas ou papel, você deverá usar um perfil diferente.

Lembre-se que perfis são intencionados para caracterizar o processo de impressão. Se você mudar qualquer parte do processo e ele tiver um efeito nas cores produzidas, você necessitará de um perfil diferente.



Por quanto tempo o perfil é válido?
O perfil permanecerá válido até que alguma coisa ocorra mudando a forma como sua impressora irá produzir cores. Mudar o papel, trocar a cabeça impressora, ou comprar suas tintas de um diferente fabricante podem invalidar seu perfil e requerer a feitura de um novo.



Os perfis podem ser ajustados posteriormente a sua construção?
Acontecem casos em que o cliente deseja aproximar ainda mais algum aspecto do resultado a um original, e para isto pode haver um ajuste no perfil após a sua construção – por exemplo, para ressaltar a luminosidade ou para aumentar a saturação mantendo o balanceamento das cores assim como reduzir diferenças sutis entre o impresso e o original. Entretanto, este ajuste no perfil pode, eventualmente, beneficiar uma parte da imagem em detrimento de outras.


Como eu posso calibrar e impor um perfil ICC em meu monitor?
Cada monitor originalmente apresenta cores diferentes para os mesmos números RGB. A solução mais econômica é utilizar as possibilidades de seu sistema. Tanto o ColorSync 2.5 ou superior da Apple como o Adobe Photoshop (Mac e Windows) incluem um calibrador visual que leva você através do processo de calibração visual e de imposição de perfil do monitor.

Entretanto a exatidão do resultado depende do olho do operador, que pode variar de um dia para outro ou com diferentes pessoas quanto à percepção.

Assim, o ideal é a compra de um calibrador de monitor (Ex.: O Spectrocam que é fornecido pela ITG) e de um software para perfis ICC em monitores, os quais são simples de se usar e razoavelmente econômicos.


Como eu posso impor um perfil para meu scanner?
Um perfil de scanner é também relativamente fácil de criar além de que scanners não descalibram com facilidade. Alguns scanners (Ex.: Linocolor e Agfa) incluem software e padrões de teste para criar perfis.



Eu uso Windows – posso continuar a usar perfis ICC?
Todos os perfis ICC, se construídos apropriadamente, podem ser usados em computadores Mac ou Windows. Sua capacidade para usá-los depende mais das suas aplicações do que do sistema operacional. A maioria dos produtos Corel e Adobe usam perfis em ambas plataformas de computador. Para outros produtos nós sugerimos que você consulte seus manuais e o fabricante. Também, assegure que você teste suas aplicações do uso de perfis cuidadosamente. Nem todas as aplicações usam perfis corretamente.


O que é o serviço de construção remota de perfil ICC?
O fluxo de trabalho baseado em gerenciamento de cores obriga o investimento em uma tecnologia nova com a compra do necessário hardware e software para a realização de todas as tarefas internas pela empresa, assim como o treinamento apropriado do pessoal técnico, e tempo disponível para que se consiga o compatível entendimento e condições para a criação e manutenção ótima de trabalhos baseados em perfis ICC.

O conceito de construção remota de perfis leva a empresa a obter perfis de qualidade a um custo inicial mais baixo, sem tirar seu pessoal chave do ciclo de produção para treinamento assim como desobrigará a necessidade inicial da aquisição dos equipamentos associados com a instalação interna do sistema de gerenciamento de cores.

No entanto, mesmo sendo os perfis construídos remotamente, a empresa já estará operando dentro do fluxo de trabalho baseado em gerenciamento de cores o que permitirá seu pessoal tornar-se fluente no assunto e possibilitando um entendimento e decisão de investimento muito melhor e mais fácil. Também o processo de treinamento será encurtado devido ao aumento do nível de conhecimento obtido pelo pessoal técnico enquanto trabalhando dentro do ambiente de cores gerenciadas.

fonte: http://www.itgcom.co.../respostas.html

#2 aLx

aLx

    All4PG Adm

  • Conselheiros
  • 890 posts
  • Sexo:Masculino
  • Localidade:São Paulo, SP
  • Interesses:PhotoShop, Illustrator, Produção Gráfica, Need for Speed, Call of Duty 4, Macintosh, Hackint0sh, etc

Posted 24/05/2005, 13:56

Gerenciamento Automatizado da Cor
A solução para a natureza "escorregadia" da cor continua sendo a utilização de instrumentos capazes de descrever as cores impressas de uma forma não ambígua.

Os sistemas CMS (Color Management Systems) surgem como uma promessa de descomplicar a reprodução gráfica das cores, mas é preciso ter em mente que mesmo depois da invenção do piloto automático para aeronaves, não foi até hoje possível demitir o piloto de carne e osso (e provávelmente não será futuramente tampouco).

Fazendo uma analogia, se um arquiteto especifica medidas para o construtor na forma de braças, corremos o risco da casa cair futuramente, porque os braços do arquiteto, do construtor e do pedreiro tem tamanhos diferentes. É preciso utilizar medidas padronizadas e não ambíguas, mesmo numa construção automatizada, e que também contará com profissionais de carne e osso - que além do conhecimento básico convencional de construção, também terá de ser versado na operação do equipamento automático.

Os softwares de "desktop" surgiram como uma promessa de descomplicar a produção gráfica, e após "alguns anos de sofrimento", podemos dizer que realmente descomplicou... Exceto que a curva de aprendizado não estava prevista (ou seja, muitos "embarcaram" na idéia que podiam demitir o piloto... na idéia totalmente equivocada de que o computador faça qualquer coisa sózinho...).

Dito isto, observamos que todo o conhecimento sobre colorimetria e densitometria continuam importantes e a produção gráfica com agilidade continuará mais que nunca dependente deste conhecimento e do uso de instrumentos. O termo "com agilidade" é o mais aplicável e é o principal objetivo no caso de sistemas "automatizados" - ou seja, falamos aqui de produtividade.

Sistemas CMS
A principal barreira encontrada na produção gráfica "Desktop" é que as cores não são WYSIWIG (o que você vê é o que vai sair) pelo simples motivo que o monitor é capaz de (re)produzir cores que são simplesmente impossíveis obter nas impressoras com tintas convencionais.

A proposta da indústria informática para buscar a consistência na reprodução de cores é a padronização das especificações de cor, possibilitando a cada componente eletrônico envolvido uma referência comum, minimizando a entropia (perda de conteúdo) desde a aquisição eletrônica da imagem até a saída final. Esta padronização está sendo realizada por um grupo de indústrias de software e hardware chamado ICC (International Color Consortium). Adicionalmente, as especificações do ICC estão sendo discutidas e aprovadas em um forum mais abrangente envolvendo também usuários, de organizações nacionais e internacionais de normas técnicas, como a ISO e a ABNT.

O gerenciamento das cores sempre foi uma necessidade porque de sistemas fotográficos para sistemas gráficos a imagem passa por interpretações para chegar a um resultado final controlado. Este controle nas interpretações recai na necessidade de converter as informações referentes às cores. Os sistemas CMS se propõe à automatização da conversão das cores.

Diferenças entre os sistemas de gerenciamento de cor
No sistema convencional toda uma série de compensações tem que ser feitas na imagem para cada impressora à qual a imagem se destina. Gerar um filme para depois decidir em qual sistema de impressão rodar a imagem é o equivalente a "dar um tiro no próprio pé". Cada impressora, sistema de impressão, tintas, e papéis funciona diferente e requer imagens separadas com as compensações pertinentes (seja no sistema convencional ou no CMS).

Entretanto, muitos designers (e muitos gráficos) tentaram durante muito tempo (e ainda hoje) estabelecer como padrão para as cores a obter na reprodução gráfica, amostras fotografadas por contato às separações em filme, antes mesmo de definir se tais filmes se destinam a este ou aquele sistema de impressão. Tal não é o objetivo original da destinação para os produtos de prova de cor! Em seguida, o "pobre operador" de impressão tem que "se virar" para obter aquelas cores na saída final de impressão. A produção do material de prova tem também que receber compensações para não extrapolar o gamut e linearidade do sistema de impressão final. Existem normas para provas de cor cujo texto corrobora exatamente o que aqui afirmamos!

O material de prova é uma referência perigosa sem um bom gerenciamento das cores. Adotar esta ou aquela marca não garante nada. Podemos denominar a esta prática errada de partir da capacidade do material "de prova" como referência; um "vício de operação" da indústria gráfica.

Com o advento dos sistemas de reprodução gráfica "sem filme", esta prática tende a cair no vazio. O uso destes magníficos produtos fotográficos, que rendem algumas cores que não são possíveis obter nos sistemas de impressão, tende a desaparecer - é uma pena e ao mesmo tempo uma sorte, pela oportunidade de escolher uma referência melhor.

Nos sistemas CMS, ao invés de estabelecer compensações na imagem para cada nova impressora de destino, busca-se embutir no sistema uma forma de descrever cada dispositivo, de forma que o próprio sistema faça as correçõe necessárias baseado nesta descrição. Inicialmente, podemos não ver vantagem, mas analizando melhor, percebemos que a imagem já passa por interpretações quando vem do scanner para o monitor, e deste para a saída.

A forma de neutralizar a entropia da imagem enquanto variações de cor no CMS é utilizar "Profiles" ou Perfis - (que são a descrição de cada dispositivo por onde a imagem irá passar) - e "Rendering Intents" ou Objetivos de Resultado - (que são as regras de conversão a empregar conforme o dispositivo), sem alterar as informações de cor originais do arquivo de imagem. É possível no sistema CMS mudar as regras de conversão das cores (o Rendering intent) mantendo os dados da imagem intactos, algo que não é possível no sistema convencional de gerenciamento das cores.

O que é um ICC_PROFILE?
Diversas traduções seriam possíveis para o nome PROFILE. Listando:

* Perfil
* Curva
* Correlação
* Descrição
* Tabela
* Característica
* Mapa
* Dados

Na realidade, um Profile conforme definido pelo ICC (International Color Consortium) é um arquivo digital de dados para a descrição das características de cor de um dispositivo, tal como um scanner, uma impressora ou um monitor de vídeo. A finalidade deste arqivo é ser utilizado pelo software de gerenciamento de cor para manter a consistência de imagens quando lidas, visualizadas, ou impressas em diversos equipamentos.

O arquivo contém descrição na forma de texto de dispositivos específicos e seus ajustes, bem como dados numéricos descrevendo como transformar valores de cor quando processando a imagem neste ou naquele dispositivo (monitor, impressora, etc.).

Os dados numéricos incluem matrizes e tabelas, que um módulo de gerenciamento de cor (CMM) instalado no sistema operacional do computador usa para converter os resultados de cor de um dispositivo a um espaço de cor padrão definido pelo ICC e denominado Espaço de Conexão de Profiles PCS (Profile Connection Space) e reconverter para o espaço de um segundo dispositivo.

As descrições dos dispositivos auxiliam o usuário do Profile a determinar o ajuste exato do dispositivo ao qual os dados numéricos se aplicam. Por exemplo, um scanner pode gerar dados expressos em RGB ou XYZ. Uma descrição de impressora tem que indicar o tipo de papel e tinta empregados. A cor impressa em diferentes sistemas ou mídias irá variar, e os dados numéricos refletirão estas variações para que o resultado final fique dentro do especificado.

Os dados numéricos descrevem a conversão entre as cores do dispositivo e um espaço padrão PCS, de tal forma que os profiles de dispositivos de entrada e de dispositivos de saída possam ser conectados entre si, para que conversões de cor sejam feitas entre estes dispositivos, ou ainda entre estes e um terceiro. Sem o espaço intermediário de referência PCS, teríamos de prover vários profiles, para descrever como interpretar os dados de uma imagem escaneada para cada diferente impressora possível de utilizar. Utilizando o PCS, dados podem ser convertidos do espaço RGB do scanner para uma especificação por exemplo CIE Lab. Estes dados podem ser extraídos através de um profile de impressora, para o espaço de cor da impressora (por exemplo CMYK).

Através de um sistema de gerenciamento de cores CMS, profiles de diversos dispositivos podem ser conectados para o trabalho no computador, de imagens vindas de e/ou indo para scanners, cameras de vídeo ou foto, monitores, redes, CDs, impressoras, fitas de vídeo, etc..

Há hoje dois PCSs definidos pelo ICC: os espaços CIE Lab ou CIE XYZ. Ao CMM cabe perfazer as conversões caso haja disparidade no PCS definido no profile.

Certas convenções tem que ser observadas na conversão que o PCS fará: O Ponto Branco do dispoditivo terá que ser convertido para aquele do PCS, ou seja D50. Configurações adicionais para conversão de cores podem ser incluídas no profile. Outras considerações incluem diferentes condições de visualização e diferenças no mapeamento dos espaços de cor dos dispositivos e do PCS.

Tipos de Profile e seu uso
Até agora, sómente mencionamos profiles de dispositivos. Existem outros tipos de profiles que agem sobre os dados da imagem a ser processada.

Profiles de Espaço de Cor (Não confundir com PCS = espaço de conexão entre profiles) podem converter os dados entre um espaço de cor e outro se o objetivo for armazenar e transportar dados em determinado formato.

Profiles de Link são a combinação entre dois ou mais profiles. Este tipo pode ser produzido uma vez e utilizado para inúmeros conjuntos de dados. Por exemplo inúmeras imagens produzidas no mesmo scanner, destinadas sempre para uma mesma impressora, podem utilizar o mesmo Profile de link evitando a passagem pelo mesmo processamento no computador para cada imagem. Profiles de link são a combinação direta de dois ou mais profiles e que não podem ser conectados a novos profiles pelo CMM.

Um Profile Abstrato pode ser uma modificação de cor ou efeito desejado em imagens. Talvez uma aparência azulada para finalidades artísticas seja um bom exemplo. Este profile pode ser inserido entre dois profiles e atuar como conversão no profile de link resultante.

Um Profile de Cor Nomeada permite que dados expressos em cores Pantone (ou outro) sejam convertidos para visualização, ou impressão, etc. Cada cor Pantone (ou outro) no profile é acompanhada pela sua descrição numérica num espaço CIE.


Todos os tipos de profile utilizam o conceito de prover conversão de e para espaços de cor intermediários (PCS) de forma que diversos profiles possam ser conectados entre si. As especificações do ICC definem claramente a forma para cada tipo de profile.

O ICC tem procurado se antecipar às necessidades do usuário. Uma conversão de profiles de scanner para ourto de Scanner é possível, embora não seja muito útil. Certos casos podem não estar cobertos ou podem não se acomodar ao formato atual de arquivo dos Profiles ICC. Entretanto, é um formato que permite expansões e muitas propostas para tal estão em discussão nos foruns do ICC. A compatibilidade com versões anteriores é um princípio observado nas melhorias da especificações ICC.

Roteiros de trabalho (Workflows)
A palavra WORKFLOW vem sendo utilizada para diferenciar as diferentes formas de se trabalhar na Editoração Eletrônica (Desktop Publishing).

No Brasil, a primeira coisa que se faz com imagens capturadas eletrônicamente é converter imediatamente para CMYK, para a seguir trabalhar a imagem, posicionar no software de composição de página, e assim por diante. Este procedimento caracteriza o que se chama Roteiro ou fluxo de trabalho CMYK (CMYK workflow). Este não é o único roteiro possível, e nem tampouco o melhor para muitos casos.

O termo Workflow é também utilizado como uma referência (no trabalho da editoração), a "em que ponto do trabalho conversões de cor são feitas" (e de que forma, etc..). O conceito que apresentamos aqui, (do CMS como sendo o gerenciamento automatizado da cor), se aplica mais própriamente a um dos tipos de roteiros (CMM workflow), embora os profiles possam ser utilizados dentro dos outros roteiros.

Tipos de Roteiros

* Roteiro CMYK
* Roteiro Post Script
* Roteiro CMM
* Roteiro RGB


O Roteiro CMYK
O Roteiro CMYK é o mais tradiicional. O uso dos elementos do CMS pode agregar valor a este roteiro sem interferir com o processo já estabelecido. Impressoras de prova ficarão mais fiéis ao resultado final e a qualidade geral da saída impressa ficará melhor.

A primeira coisa a fazer é calibrar e gerar Profiles de todos os componentes envolvidos na produção, incluindo scanner, monitor, impressora de prova e impressora offset (ou outra). Para o melhor resultado, seu scanner deve gerar CMYK diretamente.

A imagem capturada em CMYK deve ser preparada e salva no formato TIFF CMYK.

A seguir, quaisquer edições ou correção de cor podem ser feitas.

Uma prova deve ser feita em impressora eletrônica colorida, utilizando o Profile de origem, O profile final de impressão e o profile da impressora de prova para simular o resultado final. Uma vez acertada a imagem, o arquivo deve ser salvo como TIFF CMYK novamente. Pode-se testar conversões "profile-to-profile" entre o Profile de origem e outro Profile de origem.

A partir daqui, a imagem será importada para um aplicativo de layout de página que atenda ao padrão ICC, tal como o QuarkXpress ou o InDesign. Lembre-se de que está colocando imagens CMYK na página. Após a colocação das imagens, acione os ajustes do CMM (ColorSync, Linotype, Kodak, etc) no aplicativo e configure os Profiles de sua Origem default, Monitor, Impressora de prova e Saída final. Os Profiles Default serão utilizados nos ítens criados no aplicativo e nas imagens importadas sem profile anexado. O CMM utiliza tanto os Profiles Default como os anexados para cada imagem, para controlar como a imagem sairá na prova e na impressão final.

Uma vez aprovada a Prova, dê saída na imagesetter como usual. O CMM não será usado na saída de filme. Este é um excelente roteiro se imagens EPS estiverem sendo utilizadas.

O Roteiro RGB vem se tornando cada vez mais popular. O gerenciamento feito por elementos do sistema (como RIPs) e plataformas de saída como a Internet e Apresentações Multimídia tem apontado para as vantagens e flexibilidade deste roteiro.

O roteiro RGB
O roteiro RGB começa com a calibração e geração de profiles de todos os elementos do sistema, como scanners, monitor, impressora de prova e saída impressa final.

Utilizando camera digital, scanner ou gerando a imagem a partir do Photoshop, salve a imagem para começar em TIFF RGB. (obs profile origem do sacnner)

Uma vez no Photoshop, converta a imagem imediatamente para o espaço RGB de trabalho do Photoshop. (ex. Adobe RGB 1998 ou RGB Bruce). Faça as edições ou correções na imagem.

A seguir gere uma Soft Proof no monitor utilizando os profiles de monitor e de output para simular a saída final no monitor. Pode-se também imprimir numa impressora eletrônica utilizando o profile de origem, o da impressora final e o da impressora eletrônica para simular a saída final. Quando as edições necessárias tiverem finalizado, o arquivo deve ser salvo como TIFF RGB com os profiles embutidos.

A seguir, esta imagem será importada para um software de diagramação habilitado para ICC como o QuarKXpress ou o InDesign. Lembre-se de que está posicionando imagens RGB na sua página. Após o término do Layout, habilite o CMM no aplicativo e configure seus profiles default, de origem, de monitor e de impressora final. Os Profiles Default serão utilizados nos ítens criados no aplicativo e nas imagens importadas sem profile anexado. O CMM utiliza tanto os Profiles Default como os anexados para cada imagem, para controlar como a imagem sairá na prova e na impressão final.

Uma vez que as provas estejam aprovadas, pode-se dar saída em uma imagesetter utilizando o profile de saída final para a conversão a CMYK. Pode-se gerar arquivos PS se o rip da imagesetter não tiver gerenciamento de cores.

Roteiros PostScript
Roteiros PostScript são os roteiros do futuro. Entretanto, cautela se faz necessária. Estes roteiros tem problemas peculiares. Assim como nos demais roteiros, o começo é a calibração e geração de profiles de todos os dispositivos envolvidos.

Utilizando camera digital, scanner ou gerando a imagem a partir do Photoshop, salve a imagem para começar em TIFF RGB. (obs profile origem do sacnner)

Uma vez no Photoshop, converta a imagem imediatamente para o espaço RGB de trabalho do Photoshop. (ex. Adobe RGB 1998 ou RGB Bruce). Faça as edições ou correções na imagem.

A seguir gere uma Soft Proof no monitor utilizando os profiles de monitor e de output para simular a saída final no monitor. Pode-se também imprimir numa impressora eletrônica utilizando o profile de origem, o da impressora final e o da impressora eletrônica para simular a saída final. Quando as edições necessárias tiverem finalizado, o arquivo deve ser salvo como TIFF RGB com os profiles embutidos.

A seguir, esta imagem será importada para um software de diagramação habilitado para ICC como o QuarKXpress ou o InDesign. Lembre-se de que está posicionando imagens RGB na sua página. Após o término do Layout, habilite o CMM no aplicativo e configure seus profiles default, de origem, de monitor e de impressora final. Os Profiles Default serão utilizados nos ítens criados no aplicativo e nas imagens importadas sem profile anexado. O CMM utiliza tanto os Profiles Default como os anexados para cada imagem, para controlar como a imagem sairá na prova e na impressão final.

Uma vez que as provas estejam aprovadas, pode-se dar saída em uma imagesetter. No RIP, o CMM aplicará os profiles e fará a conversão de RGB para CMYK. Este é um excelente roteiro também utilizando imagens EPS.

Roteiro CMM
Roteiro CMM: A conversão entre espaços de cor é sempre feita por um software chamado CMM (módulo de gerenciamento de cor). Quando um profile é lido pelo software aplicativo, este chama por um CMM especificado quando o profile foi criado. O CMM presente no sistema toma conta das conversões de forma transparente para o usuário, evitando conflitos entre profiles de origem e de saída. Muitos profiles podem utilizar o mesmo CMM, mas cada profile tem um CMM "preferido" que é chamado e utilizado se estiver presente no sistema. Por exemplo, profiles criados pelo POCE da Pantone utilizarão o CMM POCE.

Algumas vezes, quando se obtém profiles para uso com certas mídias, parte do que se está comprando é o próprio CMM deste fornecedor. Isto é o que faz o gerenciamento de cor deste ou daquele fornecedor funcionar mais rápido ou melhor, e é o cerne do trabalho de pesquisa deste fornecedor para uma tecnologia melhor.

Além do CMM preferido pelo profile, há um CMM default (geralmente da Linotype, seja para MAC ou PC) que será utilizado se o sistema não encontrar o ouitro CMM ou se este não puder ser utilizado por alguma outra razão. Todos os profiles sempre funcionam com o CMM default além do CMM preferido.

O papel do CMM é utilizar a informação sobre os dispositivos de origem e de saída e converter as cores entre eles. Algumas vezes isto envolve uma conversão intermediária para o espaço de cor "mestre" do CMM, mas outras vezes o CMM pode encurtar o caminho pré-computando um "link" de dispositivos para converter cores diretamente do espaço de cor de origem para o espaço de cor final. Os detalhes são puramente definidos pelo fornecedor de seu CMM.

fonte: http://www.itgcom.co.../respostas.html

#3 Rick Fire

Rick Fire

    Ilustrador Profissional®

  • Usuários
  • 365 posts
  • Sexo:Masculino
  • Localidade:Volta Redonda_Rio de Janeiro
  • Interesses:Rick Fire <br />_ Artista de Plástico&quot;_Designer_Ilustrador_Publicitário_Fotográfo_Piadista_Cartunista_Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo e etc_

Posted 26/05/2005, 11:39

... e noixx agradecemos essa pequena informação!!

Clap clap clap!!

Cantem comigo:

Aaaaaaaaaaaaaaaaaa eeeeeeeeeeeeeeeeeeee lllllllllllllllleeeeeeeeeeeeeeeeeee

X X!!

AUhAUhauhaUaH

(Babei o ovo agora!! uHUAhAUhaUH)

Abrassaum Brow

Rick
"A Arte é uma mentira que nos conta a verdade!!" (Pablo Picasso)




1 user(s) are reading this topic

0 membro(s), 1 visitante(s) e 0 membros anônimo(s)

IPB Skin By Virteq